Classe política reage ao discurso da não política e à possível candidatura de Paulo Sales

por Giovanni Sandes
Do Pinga Fogo

Paulo Sales, da Baterias Moura. Foto: divulgação

Nenhum político pernambucano se dispõe abertamente a falar do grupo de 20 empresários que debate o nome do empresário Paulo Sales, da Baterias Moura, para disputar o governo estadual em 2018. Mas a classe política, nos bastidores, reage à ideia. Em uma avaliação recorrente, esse desejo do grupo de ter um projeto político é tratado como legítimo. Porém, no geral há uma leitura de que o Estado não tem tradição ou eleitorado para a migração de empresários para a política, como fez o presidente americano, Donald Trump, ou o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Em Pernambuco os eleitores não aceitariam “salvadores”.

A reação é da base do governo Paulo Câmara (PSB), do grupo do senador Armando Monteiro (PTB) e até dos “independentes”, como PSDB. Uma frase repetida é que Pernambuco não costuma concentrar o poder político e o econômico em um governante.

Também se falou até nos “postes”, os técnicos que chegaram ao poder, como Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio (PSB), o ex-prefeito João da Costa (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Vieram das mãos de políticos: Paulo e Geraldo, do falecido Eduardo Campos; João Paulo fez João da Costa e Lula fez Dilma.

A tese é: até para negar a política é preciso política também.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

Multinacional portuguesa Politejo vai instalar nova fábrica em Pernambuco

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia