A CRISE E OS GÊNIOS DE PALAVRAS DIFÍCEIS

Por Tony Coelho
PROMOCITÁRIOS 



Nada melhor para amainar uma crise que ouvir gente especializada no assunto: Como sair dela. Os caras que sabem tudo, manjam tudo, falam tudo… só não estão no mercado para viver do que falam.

É mais ou menos como acontece nas Universidades, onde os professores de Comunicação explicam como deve proceder o aluno no mercado, explicam brand, publicidade, live marketing, comunicação como um todo, mas NUNCA estiveram numa agência ou, em alguns casos, foram mandados embora de uma porque suas teorias acadêmicas esbarravam na realidade.


Claro que aqui não quero desmerecer professores, eu mesmo sou um. Nem palestrantes, também o sou. A questão do meu texto é outra.

Empresas, que não gastaram um centavo na qualificação efetiva de seus funcionários, nem em treinamento real (não os engodos de dois dias de imersão, que usam muito) para pô-los em ação, servem-se de gurus intelectuais, com falas motivacionais, especialmente em momentos de crise, para alavancar vendas ou mudar quadros internos.

Não é assim que a banda toca. Sem desmerecer, obviamente, alguns dos mais fantásticos palestrantes que existem, nessa hora de crise, o que vale é a experiência e vivencia de quem já passou, ou passa por isso.

Outra opção louvável são as pesquisas e ferramentas que existem que podem balizar caminhos, otimizar custos e trazer novas opções, na medida, para mudar o quadro ruim. Por exemplo, melhorar ou mexer no pós-venda pode ser a sua solução… Mas você conhece seus clientes?

João Riva e Marina Pechlivanis são dois nomes que podem bem ilustrar o que falo. Possuem empresas definidoras de caminhos e soluções.

Eu mesmo me rendi a isso, dentro de uma perspectiva de que o Planejamento ocupou de vez a cabeça dos donos de agência e dos clientes.

Mas o que é planejamento para eles? Eis a grande questão.

Planejamento, a grosso modo e numa explicação rápida, significa o ato ou efeito de planejar, criar um plano para otimizar o alcance de um determinado objetivo. Muito usado por profissionais de gestão e administração, está relacionado à preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo, fundamental na tomada de decisões e na execução de tarefas e também na confirmação de se as decisões tomadas foram acertadas (feedback).

Existem três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico é um processo permanente, mas adaptável, e contínuo, sendo sempre voltado para o futuro. O tático é o que faz a intermediação entre o estratégico e o operacional; ele traduz e interpreta o estratégico e o transforma em planos concretos. Já o operacional ajuda a colocar em prática os planos táticos na empresa para torná-los verdade e ação.

O conceito de planejamento tem um caráter multidisciplinar.

É isso que as empresas imaginam?

Quando uma agência nossa tem um cara de planejamento o que se espera dele é um trabalho nos três níveis? Ou o que querem é alguém que traduza a logística e mecânica num projeto de melhor compreensão do cliente? Ou nenhuma das duas coisas?

Estamos vivendo um momento de transição, onde a palavra da vez é Planejamento.

Num momento de crise, esse nome parece ser especialmente sonoro. Mas os nossos clientes entendem os doutos do Planejamento? Me refiro aos donos de frases complexas e gráficos bonitos que tentam ludibriar o fácil para vender dificuldade.


O cliente com quem falamos, não o verdadeiro, aquele com o qual nunca falamos, está apto a entender essa linguagem? Ou para ele o ideal é falar o simples e o óbvio que redunde no… vamos vender mais… você vai gastar menos… vamos fazer o pessoal de vendas produzir mais… você vai bombar no PDV… seu trade vai seguir com você atingindo metas…

Você tem cinco segundos para me responder.

Pois bem. Cuidado com palavras difíceis, com gente difícil, com gente que nunca teve a experiência e que fala em tese. Num momento como o nosso, eles podem complicar.

Tenho uma palestra chamada “O sucesso e o fracasso são decisões nossas”. Claro que é uma palestra motivacional. O nome não permite outra interpretação. Era técnica, profunda e estratégica, até que um dia contei uma piada para explicar porque nos condicionamos a fracassar. As avaliações pós-palestra subiram do bom para o excelente. Mudei-a e tornei-a mais fácil. Hoje, todos adoram.

Entendi tudo. Num momento de crise, ninguém quer palavra bonita ou palavras difíceis, as pessoas querem entender o que poderiam, ou podem, fazer. E ponto.

Sei que alguns dos filósofos de nosso mercado e professores de empáfia vernácula vão me odiar e criticar. Mas também sei que os caras bons, de múltipla linguagem e os professores de verdade, que se adaptam aos alunos e não exigem o contrário, vão me entender.

Por fim, como diz um velho ditado: Em momento de crise, tire o esse da palavra e descubra a solução nela mesma.

Ou seja: CRISE sem o “S” é igual a CRIE.

Pois bem, fixe essa última frase na cabeça e entenda por que defendo tanto a ideia de que o melhor cara a se ter ao lado em momentos de crise é um Planner Criativo.

E aproveitando o merchan no meu ponto de venda kkkk. Estou disponível, se você quiser entender mais sobre o que digo. Mande e-mail ou comente aqui no texto.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

'Chocante é o apoio à tortura de quem furta chocolate', diz advogado que acompanha jovem chicoteado

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia