Fernando Filho é conduzido à liderança do PSB na Câmara Federal

por Jairo Gomes


BRASÍLIA - O deputado federal, em seu terceiro mandato, nos falou da sua alegria em ser alçado à liderança da bancado do PSB: “Para mim é uma honra ocupar a vaga que já foi de grandes expoentes da política, tais como Miguel Arraes, Eduardo Campos, Ana Arraes e tantos outros pernambucanos que o PSB teve o privilégio de ter. Sabemos que esse será um ano difícil do ponto de vista político, do ponto de vista econômico e bastante desafiador para nós do PSB. Primeiro ano sem a nossa grande liderança que foi o ex-governador Eduardo Campos. Temos que fazer o exercício diário, ente nós do PSB, para poder manter a unidade. Estou muito honrado com esse espaço que me foi conferido pelos meus pares. Somos uma bancada de 34 deputados federais e eu tenho a certeza que nós vamos procurar honrar as tradições pernambucanas e fazer uma grande liderança para ajudar o país”.

Quando questionado sobre a aproximação do PSB ao governo da presidenta, inclusive com declarações nesse sentido do Senador Bezerra Coelho, o deputado desconversou e disse que: “O senador não defende um alinhamento com o governo. Nós queremos respeitar a nossa posição de independência, não defendemos uma radicalização com o governo que está aí. O PSB na sua executiva no final do ano aprovou uma indicação nesse sentido. O PSB sempre teve diferença aos demais. Rio e São Paulo o PSB sempre foi ligado ao PSDB. O vice governador de São Paulo é do PSB. Em compensação na Paraíba o governador apoiou a presidenta Dilma. Eduardo Campos conseguiu administrar essas diferenças que nós temos. O que nós queremos é que essas diferenças regionais sejam respeitadas. Para que posições tomadas nos estados não cause situações desconfortáveis nos outros estados do País. O PSB nem o Senador Bezerra Coelho não defendem participação no governo Dilma, não queremos cargos, não se trata disso. Nós queremos uma postura independente e responsável. Em alguns momentos vamos votar com o governo e em outros iremos divergir. Não se trata de um alinhamento automático nem uma oposição radical como faz o PSDB. Que isso fique bem claro”, disse o deputado federal Fernando Filho.

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