Por Jairo Gomes
Santa Cruz do Capibaribe amanhece mais silenciosa, mais saudosa, com um vazio difícil de preencher. Perdemos, neste domingo, Natálio Arruda, um homem que viveu intensamente sua história, que fez do rádio, da política e do comércio não apenas ferramentas de trabalho, mas pontes para construir amizades e marcar a vida de quem teve o privilégio de conhecê-lo.
Natálio era daqueles que não passavam despercebidos. Seu jeito enérgico, os bordões que só ele sabia soltar no momento certo, e até mesmo os tapas na bancada da rádio que viraram lenda, mostravam que sua presença era inconfundível. Ele tinha uma voz inconfundível, que ecoava mais longe do que as ondas do rádio: alcançava corações, provocava risadas e também reflexões.
Homem de visão, soube empreender, liderar, inovar. Criou marcas, fundou negócios, incentivou talentos. E se hoje Santa Cruz do Capibaribe lamenta sua partida, é porque ele fez algo que poucos conseguem em vida: ser inesquecível.
O amigo Natálio se despede, mas seu legado continua. Ficam as histórias que ele protagonizou, as amizades que cultivou e as marcas que deixou. Hoje, a caixa de ferramentas do destino se fecha, mas a memória de Natálio Arruda seguirá aberta em cada canto dessa terra que tanto amou.
Haja coração para segurar a emoção e dizer adeus a um homem que foi sinônimo de autenticidade e paixão pela vida. Natálio Arruda não era apenas um nome, era um personagem marcante, um amigo leal, um contador de histórias que fazia da vida um palco vibrante.
Se o rádio tem som, hoje ele soa mais baixo. Se a política tem discursos, hoje ela sente falta de sua voz firme. Se Santa Cruz tem memória, Natálio estará sempre nela, porque gente como ele não se apaga, se eterniza.
Descanse em paz, amigo. O seu nome segue forte na história e nos corações de Santa Cruz do Capibaribe.
Haja coração para segurar essa despedida. Vá em paz, Natálio. Aqui, sua história segue viva!
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