DITADURA NUNCA MAIS
60 anos do Golpe Civil-Militar no Brasil: Uma Lembrança Necessária
Hoje, 31 de março, um marco sombrio na história do Brasil: o 60º aniversário do Golpe Civil-Militar. Um evento que mergulhou o país em um período de repressão, censura e violações dos direitos humanos. É crucial que recordemos esse período não apenas como uma página virada, mas como uma lição dolorosa que nunca deve ser esquecida.
Em 1964, as instituições democráticas do Brasil foram brutalmente interrompidas por um golpe que teve apoio de setores civis e militares. O pretexto era a necessidade de restaurar a ordem e a estabilidade política, mas o que se seguiu foi um regime autoritário que silenciou dissidentes, perseguiu opositores e instaurou um clima de medo e opressão.
Durante os longos anos que se seguiram, o país testemunhou prisões arbitrárias, tortura, desaparecimentos e mortes de cidadãos que ousaram levantar suas vozes contra a injustiça. A censura sufocou a liberdade de expressão, enquanto a propaganda oficial tentava manipular a narrativa para justificar os abusos do regime.
É fundamental que a memória desse período não seja apagada. Não podemos permitir que o tempo obscureça as cicatrizes deixadas por aqueles anos de tirania. Recordar é uma forma de honrar aqueles que sofreram e resistiram, além de garantir que as gerações futuras compreendam os perigos do autoritarismo e da violação dos direitos humanos.
Neste aniversário sombrio, devemos reafirmar nosso compromisso com os valores democráticos e a defesa dos direitos fundamentais. Devemos nos empenhar para construir uma sociedade onde a justiça e a igualdade sejam pilares inabaláveis, e onde a memória daqueles que lutaram pela liberdade seja preservada como um lembrete constante de nossa responsabilidade de nunca mais permitir que tais atrocidades ocorram.
À medida que olhamos para trás, 60 anos depois do Golpe Civil-Militar, que nossa lembrança seja uma luz que ilumina o caminho para um futuro onde a democracia, a justiça e os direitos humanos sejam verdadeiramente respeitados por todos. Nunca esqueceremos. Nunca mais permitiremos.
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