Clima Azedou na Bancada Boca-Preta de Santa Cruz do Capibaribe

A primeira secretária Jéssyca Cavalcanti (PSDB) e o segundo secretário Zé Boi (UNIÃO)

Na última quinta-feira, o cenário político em Santa Cruz do Capibaribe testemunhou um acirramento de ânimos na Câmara de Vereadores, deixando à vista um embate interno na bancada Boca-Preta, trazendo à tona discordâncias e exposições que apontam possíveis fissuras no grupo político.

O ponto crucial desse desentendimento foi a rejeição da emenda proposta pela vereadora Jessyca Cavalcanti, que buscava um remanejamento de 10% no orçamento de 2024. A vitória da emenda rival, proposta pelos vereadores situacionistas Augusto Maia e Flávio Pontes, para um remanejamento de 15%, foi um dos fatores determinantes para o descontentamento público na bancada Boca-Preta.

O clima de insatisfação ganhou força com as alegações de Jessyca sobre possíveis barganhas nos bastidores para a aprovação da emenda da situação. A parlamentar explicitou sua frustração e relacionou a aprovação da emenda adversária à suposta promessa de liberação de emendas impositivas dos parlamentares.

No entanto, essa exposição de Jessyca gerou uma reação imediata de seus colegas de bancada, Zé Boi e Caetano Motos, que votaram a favor da emenda dos 15%, causando um revide aos comentários da vereadora. Zé Boi expressou sua surpresa, alegando que não esperava uma postura ditatorial, enquanto Caetano Motos afirmou ter agido conforme sua consciência respaldada pelo voto do povo.

O embate ultrapassou os limites da Câmara de Vereadores, ganhando espaço no programa "A Hora do Povo", no qual Zé Boi expôs publicamente sua insatisfação com Jessyca, classificando-a como "deselegante" e ressaltando que a vereadora teria agido de forma individualista, sem considerar o grupo.

É evidente que as divergências internas estão expondo as fraturas na bancada Boca-Preta, que lavando sua roupa suja em público, deixa dúvidas sobre a união e coesão do grupo.

Neste momento delicado, a liderança do deputado Edson Vieira se torna crucial para acalmar os ânimos e controlar a situação. Caso contrário, o clima já ruim entre os membros da bancada Boca-Preta pode se agravar, comprometendo a estabilidade e o poder do grupo azul no cenário político local.

É fundamental aguardar para ver como esses conflitos serão administrados internamente e como isso afetará a coesão e a força política do grupo no futuro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

'Chocante é o apoio à tortura de quem furta chocolate', diz advogado que acompanha jovem chicoteado

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia