PROJETO ARTESÃOS SUSTENTÁVEIS, GERANDO RENDA COM RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL, EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

A parceria entre a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, o Instituto do Meio Ambiente de Pernambuco (IMOA) e o Programa de Desenvolvimento Territorial (PRODETER) do Banco do Nordeste tem sido um sucesso na capacitação de homens e mulheres para trabalhar com sobras de indústrias de confecções, transformando-as em arte e gerando renda para muitas famílias. Esse projeto inovador tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e social do município, ao mesmo tempo que contribui para a conservação do meio ambiente.


Uma das principais vertentes do projeto é o reaproveitamento de restos de tecidos, que são doados pelos comerciantes do Polo de Confecções. A Prefeitura, por sua vez, entrou com recursos como máquinas de costura, transporte, local das aulas e outros apoios necessários para garantir o sucesso da iniciativa.

A capacitação profissional é um dos pilares do projeto. Os artesãos e artesãs cadastrados nos CRAS do município têm acesso a cursos oferecidos pelos parceiros do projeto, como o IMOA e o PRODETER, capacitando-os para produzir peças artesanais como roupas, bolsas, nécessaires e bolsas para notebooks. Ao final da capacitação, eles se tornam aptos a comercializar seus produtos, ganhando autonomia financeira e melhorando suas condições de vida.


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Um marco importante do projeto foi a formatura do primeiro grupo de artesãos sustentáveis, evidenciando o impacto positivo dessa parceria na comunidade. As peças produzidas estão sendo comercializadas em um espaço disponibilizado pelo Moda Center Santa Cruz, o que viabiliza a venda dos produtos e amplia as oportunidades de geração de renda para os participantes do projeto.


Além dos benefícios econômicos, o projeto também traz impactos positivos para o meio ambiente. O correto descarte dos resíduos sólidos (retalhos) gerados pela indústria de confecção, proposto pelo Plano de Ação Territorial (PAT), contribui para a sustentabilidade do meio ambiente local. Todos os participantes do projeto estão comprometidos com a metodologia ASG (Ambiental, Social e de Governança), alinhada aos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), garantindo que as boas práticas empresariais e sustentáveis sejam adotadas em todo o processo produtivo.


MULHERES FAZENDO A DIFERENÇA

Vale destacar o trabalho exemplar de mulheres extraordinárias, Gilvaneide Silva, Sandra Lima, Ivone Aragão e Cida Brito, cuja dedicação e paixão têm sido fundamentais para o sucesso do projeto de sustentabilidade em Santa Cruz do Capibaribe. 

A atuação de Ivone Aragão, Secretária de Desenvolvimento Social tem sido de extrema importância para os resultados alcançados neste projeto. Seu apoio a iniciativas sustentáveis mostra seu compromisso com a preservação do meio ambiente. Os projetos apoiados por ela são fundamentais para promover o desenvolvimento econômico e social do município, e a formatura do primeiro grupo de artesãos sustentáveis é uma prova concreta desse impacto positivo.

Como presidente do IMOA, Gilvaneide Silva tem sido uma força motriz por trás da parceria entre o Instituto e a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe. Seu compromisso com a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável tem sido o fio condutor que uniu os esforços de diversas entidades e permitiu a concretização do projeto. Além disso, Gilvaneide Silva é uma presença constante nas aulas ministradas no CRAS Júlio César do Acauã, compartilhando seus conhecimentos e incentivando as artesãs a abraçar a sustentabilidade como um valor essencial em suas atividades. Sua dedicação e paixão pelo trabalho têm sido contagiantes, criando uma atmosfera de motivação e esperança entre os participantes.


Sandra Lima, como designer de moda, traz para o projeto uma perspectiva criativa e inovadora. Sua experiência no mundo da moda e sua habilidade para criar peças únicas têm sido uma inspiração para as artesãs em formação. Ministrando as aulas no CRAS Júlio César do Acauã, Sandra Lima compartilha sua paixão pela moda sustentável, ensinando técnicas de design e produção que aproveitam ao máximo as sobras de tecidos doadas pelas indústrias de confecções. Ela não apenas ensina as habilidades técnicas, mas também estimula a criatividade das artesãs, encorajando-as a criar peças únicas e originais.

Não podemos deixar de exaltar o trabalho de Cida Lima, coordenadora do CRAS Júlio César. Sua dedicação e esforços para viabilizar as aulas para as artesãs têm sido fundamentais para a realização desse projeto. Com uma liderança acolhedora e comprometida, Cida Lima tem sido uma figura essencial para garantir que o espaço seja propício para a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades das artesãs.

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