MDIC promove a participação de artesãos de 22 estados na 23ª Fenearte


Realizada em Pernambuco, a maior feira de artesanato da América Latina deve movimentar mais de R$ 40 milhões em 12 dias de evento

Com valorização da cultura nacional e oportunidade de geração de novos negócios, o estande do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), na 23ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) expõe o trabalho de 504 artesãos de 22 estados. O evento é realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, de 5 a 16 de julho.
 

Refletindo a diversidade cultural do Brasil, esculturas, quadros, roupas e enfeites são alguns exemplos de peças de artesãos das cinco regiões do país que estão expostas no espaço de 936m² do PAB.


Para a diretora de Artesanato e Microempreendedor Individual do MDIC, Raissa Rossiter, ao promover a ida dos artesãos à maior feira de artesanato da América Latina, o PAB consolida de forma estratégica a participação dos artistas na agenda anual de feiras e eventos.
 

“Esses espaços atraem público e mobilizam as redes sociais, que contribuem para ampliação do público apreciador do produto artesanal. Além disso, as feiras permitem a troca de experiências, a formação de uma mentalidade empreendedora e capacitação de artesãos para o mercado competitivo”, ressalta a diretora.


Nos 12 dias de evento, a Fenearte reúne mais de 5 mil expositores, do Brasil e do mundo. São esperadas 300 mil pessoas no evento, com expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões.
 

Cadastro de artesãos
 

Os expositores foram selecionados em chamamentos públicos realizados pelas Coordenações Estaduais do Artesanato do PAB. Um dos critérios de participação foi o registro no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. É pelo cadastro que a pessoa consegue a carteira nacional de artesão.
 

Atualmente, o Sicab tem mais de 200 mil cadastros. “Precisamos posicionar estrategicamente a marca ‘artesanato brasileiro’. Por isso, temos que ir além, cadastrar o maior número possível de artesãos, para levar as ações do PAB a todos que podem se beneficiar delas”, enfatiza Raissa Rossiter, que pede maior envolvimento de estados e municípios na mobilização dos artesãos para o cadastro.
 

O Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB) foi criado para prover informações necessárias à implantação de políticas públicas e ao planejamento de ações de fomento para o setor artesanal.


O coordenador Executivo de Fomento ao Artesanato da Bahia, Weslen Moreira, explica que além de permitir a participação dos artesãos nas feiras, por meio do PAB, o cadastro no Sicab garante a qualidade dos produtos. “É um importante momento para as artesãs e os artesãos apresentarem o seu trabalho para o Brasil, uma vez que a Fenearte atrai público e lojistas do país inteiro. Além da promoção, o volume de vendas geradas no evento é outro atrativo decisivo. A Bahia já vendeu em dois dias mais de 65 mil reais e já superou a casa das mil peças vendidas em apenas dois dias de evento”, concluiu moreira.

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