Prefeitura do Recife entrega duas ciclofaixas na cidade

Rotas Paissandu e Marquês do Paraná totalizarão mais 5,5 quilômetros de extensão à malha cicloviária da cidade, realizando ligações importantes no Centro e na Zona Norte

Ampliando cada vez mais a oferta de mobilidade ativa para a população, a Prefeitura do Recife - através da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) - inaugura mais duas rotas cicláveis na cidade: as ciclofaixas Paissandu e Marquês do Paraná. Ao todo serão mais 5,5 quilômetros de vias exclusivas para ciclistas, realizando conexões importantes no Centro do Recife e na Zona Norte.

A ciclofaixa Paissandu vai ligar a Avenida Agamenon Magalhães ao Centro do Recife. Serão quatro quilômetros de extensão, começando pela Paissandu, passando pelas Ruas Dom Bosco, Visconde de Goiana, Barão de São Borja, Rua Velha, Ponte Velha, Rua da Aurora e Floriano Peixoto. "Será um reforço na conexão do Bairro da Boa Vista com o Centro da cidade, também com um novo acesso por mais uma ponte em nossa cidade", explica o gerente geral de mobilidade humana da CTTU, Antônio Henrique.

Já a ciclofaixa Marquês de Paraná terá 1,5 quilômetro de extensão. O percurso inicia-se na Marquês de Paraná, passando pelas Ruas Fernando Allain e a pista local da Avenida Agamenon Magalhães, no trecho entre as Avenidas João de Barros e Norte. "Para esse projeto foi necessária a transformação, para sentido único, de um trecho da via local da Agamenon Magalhães, no sentido que vai da João de Barros para a Avenida Norte. Fizemos pesquisas que demonstraram o baixo fluxo de veículos na direção contrária e, para garantir uma ciclofaixa segura e protegida, optamos pela inversão do trânsito", informa Antônio Henrique.

Com as duas novas rotas, o Recife chegará a 180 quilômetros de malha cicloviária. A ampliação das rotas cicláveis tem sido um fomento importante à mobilidade ativa. Com esses projetos o Recife possui 174,5 km de malha cicloviária, entre ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, o que representa um aumento de mais 627% desde 2013, quando havia 24 km. A estrutura cicloviária conta, ainda, com mais de mil vagas para estacionamentos de bicicletas disponíveis na cidade, além de fiscalização e ações educativas para respeitar os ciclistas e garantir segurança viária.

Fotos: Samuel Caetano/CTTU