A Associação Cultural Balaio Nordeste luta para preservar a tradição do forró autêntico e torná-lo patrimônio mundial

Joana Alves, presidente da associação, que ajudou a transformar o forró em Patrimônio Nacional tem viajado o mundo para divulgar o forró e conscientizar as pessoas sobre a importância da cultura nordestina e também transformar o forró em Patrimônio Mundial

Vereador Vando da Sertec e Joana Alves, presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste


Em entrevista ao Blog do Jairo Gomes, quando de sua visita a Santa Cruz do Capibaribe na semana passada, Joana Alves falou um pouco do seu trabalho em defesa da nossa cultura e como tem se empenhado para tornar o forró patrimônio Mundial. 

O trabalho da associação que ela preside é voltado para a cultura nordestina, com ênfase no forró, e tem contribuído para a difusão do forró autêntico.

Joana Alves tem feito um trabalho de resgate do fole de 8 baixos. Ela levou a Orquestra Sanfônica de 8 Baixos, de Santa Cruz do Capibaribe, para João Pessoa em 2016 e também em 2022, na quinta edição desse projeto de resgate e valorização. A preocupação dela é com a descaracterização da cultura tradicional nordestina e a apropriação indevida do forró, por isso tem feito um trabalho de conscientização para mostrar o que é o forró, como é que se procede, quais as qualificações e a importância de se preservar a tradição.

A Associação Cultural Balaio Nordeste participou do projeto de tornar o forró patrimônio nacional e entregou ao IPHAN o pedido de torná-lo patrimônio mundial. Para isso, foi necessário elaborar um dossiê completo e um plano salvaguarda. A associação tem feito um trabalho de base fora do país, realizando fóruns em diversos países, a exemplo de França e Inglaterra, para conscientizar as pessoas sobre a importância do forró autêntico. A ideia é recolher dez mil assinaturas e entregar ao IPHAN o relatório de como a associação encontrou o forró fora do país.

"Nossa Luta é para que o forró autêntico seja valorizado e respeitado nos palcos principais das grandes festas, como o São João de Campina Grande e de Caruaru. Temos protestado contra a apropriação indevida da cultura tradicional nordestina e a falta de respeito com os músicos tradicionais. A ideia é discutir e elaborar leis, fiscalizar e ajudar a fomentar a cultura nordestina e isso é o que estamos fazendo", salientou Joana.

A Associação Cultural Balaio Nordeste tem uma escola com sessenta alunos aprendendo a tocar acordeon e uma orquestra sanfônica funcionando a todo vapor. Quem quiser conhecer é só acessar as páginas da associação no Facebook e no Instagram, ou visitar o espaço físico, que fica na Rua Maciel Pinheiro, 32, no centro de João Pessoa, aberto para visitação e com acervo para mostrar a cultura nordestina. 

A associação tem um trabalho importante na preservação da cultura nordestina e na luta pelo reconhecimento do forró autêntico como patrimônio mundial.

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