Bolsonaro corta de fralda geriátrica a remédio contra hipertensão e asma na Farmácia Popular
Do Estadão
O acesso da população a 13 tipos de princípios ativos de remédios usados no tratamento da diabetes, hipertensão e asma foi restringido com o corte de 60% dos recursos da Farmácia Popular. O alerta é da associação ProGenéricos, que reúne os principais laboratórios do País.
Como revelou o Estadão, o governo Jair Bolsonaro, ao enviar o projeto de Orçamento de 2023, passou a tesoura no programa para abrir espaço ao orçamento secreto. A verba para os medicamentos gratuitos sofreu um corte de R$ 1,2 bilhão. Para especialistas e técnicos do próprio governo, a medida coloca em xeque a própria continuidade da Farmácia Popular, uma política considerada bem-sucedida pelo impacto na saúde da população de baixa renda e na redução de custos para o SUS .
Insulina humana, losartana potássica e cloridrato de metformina são alguns dos remédios cortados do programa. Houve ainda um corte na lista de co-pagamento, quando o governo paga até 90% e o beneficiário arca com o restante – como, por exemplo, acontece com as fraldas geriátricas.
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