COMUNIDADE DO POLISPACAS CELEBRA SUA PADROEIRA SANTA PAULINA

Santa Cruz do Capibaribe - A Comunidade do Polispacas comemorou sua padroeira Santa Paulina. Já são 17 edições. No encerramento da festa, nesta sexta-feira 09, o Padre Márcio celebrou a missa e esteve à frente da procissão motorizada, que percorreu algumas ruas do bairro. Ele fez questão de incluir no roteiro o Hospital de Campanha, que está atendendo pacientes com Covid-19. 

*Breve biografia de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, a primeira santa do Brasil: 

Segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer, Santa Paulina nasceu Amábile Lúcia Vizentainer, em 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália.

Em 1875, migrou com sua família para o Brasil, país que adotou como sua pátria, estabelecendo-se na localidade de Vígolo, em Nova Trento (SC). Sua mãe faleceu no ano de 1887 e ela cuidou da família até seu pai casar-se novamente.

Desde criança, ajudou na paróquia de Nova Trento, engajada na vida pastoral e social. Até que, em 12 de julho de 1890, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, junto a sua amiga Virginia Rosa Nicolodi. Elas cuidavam de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a elas Teresa Anna Maule. As três transferiram a Congregação para a cidade de Nova Trento em 1894.

Em 1903, foi eleita superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, foi para São Paulo, para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres na região do Ipiranga.

Já em 1909, quando a Congregação cresceu nos estados de São Paulo e Santa Catarina, Madre Paulina foi deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar de doentes e asilados, onde testemunhou humildade heroica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, submeteu-se humildemente e permaneceu por nove anos naquela missão.

Foi chamada a viver na sede Geral da Congregação em 1918. Testemunhou uma vida de santidade e ajudou na elaboração da história da congregação e no resgate do carisma fundante.

Santa Paulina morreu aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade, pois viveu em grau heroico as virtudes de fé, esperança e caridade e demais virtudes.

Foi canonizada pelo Papa João Paulo II, em 19 de maio de 2002, na Praça de São Pedro, no Vaticano, e passou a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

*Por Sidnei Miranda, com informações do Santuário Santa Paulina

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