Anvisa autoriza importação de Sputnik e Covaxin, mas impõe restrições
Congresso em Foco
Ministério da Saúde da Rússia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira, a importação e uso, controlado e com restrições, das vacina Sputnik V e Covaxin. Para ambos os imunizantes, a agência indicou que não foi possível atestar a eficácia, qualidade e a segurança dos imunizantes, e que caberá aos estados (no caso da Sputnik) e do Ministério da Saúde (no caso da Covaxin) alertar os potenciais vacinados sobre esta questão.
Desta forma, será de responsabilidade direta do governador e do secretário de Saúde local, no caso da Sputnik, "informar aos pacientes de que a vacina para covid-19 não possui registro e nem autorização temporária para uso emergencial, em caráter experimental, concedido pela Anvisa e que o referido produto apenas possui aprovação em agência regulatória sanitária estrangeira". No caso da Covaxin, a responsabilidade iria para o ministro de Estado da Saúde.
As vacinas não poderão ser aplicadas em grávidas, quem queira engravidar, e pessoas com comorbidades. Se a OMS ou a própria Anvisa revirem suas posições, a autorização para importação, distribuição e uso será suspensa. Apenas vacinas vindas de fábricas já inspecionadas pela Anvisa poderão ser aceitos.
Leia a íntegra do parecer sobre a Sputnik V:Ao total, o voto do diretor Alex Machado Campos, que foi o relator do caso, instituiu 22 condicionantes para a russa Sputnik, e 21 para a vacina indiana.
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