Senado dos EUA absolve Donald Trump em processo de impeachment

57 senadores votaram favoráveis a condenação do ex-presidente dos Estados Unidos, mas não foi o suficiente para impeachment

Por iG Último Segundo

Reprodução
Democratas acusavam Trump de ter incitado invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , foi absolvido na tarde deste sábado (13) de seu segundo processo de impeachment. Ao todo, 57 senadores votaram a favor da condenação, mas não foi o suficiente para que ele fosse considerado culpado.

O processo foi originado nos ataques ao Congresso norte-americano no dia 6 de janeiro, em que apoiadores do ex-presidente invadiram o Capitólio , quando congressistas confirmariam a vitória de Joe Biden nas eleições nos EUA. Segundo a denúncia, Trump teria incitado os manifestantes a invadir a sede do Congresso para impedir a sessão.

Na votação, sete senadores republicanos votaram a favor do impeachment do ex-presidente, o maior número de políticos votando contra o próprio partido na história americana. A condenação seria possível se dois terços do Senado votassem contra Trump, ou seja, 64 parlamentares.

Trump nega as acusações

Representado pelo advogado, Donald Trump negou ter incitado seus apoiadores a invadir o Capitólio. Mesmo negando a vitória do adversário, o ex-presidente afirmou que foi mal interpretado.

“Em nenhum momento você ouviu algo que poderia ser interpretado como o Sr. Trump encorajando ou sancionando uma insurreição”, disse Michael Van der Veen, advogado de Trump, na sexta-feira (12).
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“Senadores, vocês não ouviram essas fitas porque elas não existem, porque o ato de incitamento nunca aconteceu”, concluiu.

A defesa ainda acusou promotores de divulgarem gravações de câmera de segurança do momento da invasão apenas no dia do julgamento. Para Van der Veen, as imagens deveriam ter sido divulgadas anteriormente para não comprometer as investigações.

Absolvido, Trump poderá se candidatar a cargos públicos e tem intenção de criar o próprio partido. A decisão, no entanto, ainda não foi oficializada pelo ex-chefe da Casa Branca .

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