SOBRE BLITZ, BURACOS, CRUZEIRO E ÁRVORES, POR MANOEL RAMOS
A POLÊMICA DO CRUZEIRO
“Eu não sabia: meu pai disse que já teve um cruzeiro de
madeira em frente a igreja matriz, feito pelos frades” (Carlos Augusto Balbino – FACEBOOK,
30/04/2018).
Como disse o amigo Carioca Balbino, dantes, realmente,
existia uma cruz de madeira. Esta, sim, simbolizava o
catolicismo/cristianismo. Entretanto,
não se sabe o porquê e por ordem de quem fora retirada e não se tem notícia do
seu paradeiro.
Sabemos, sim, que mais tarde construiu-se um cruzeiro de
alvenaria, o qual se localizava na ANTIGA
RUA GRANDE, chamada, hoje, de AVENIDA
PADRE ZUZINHA.
Este CRUZEIRO que
se encontra a causar uma celeuma, alarido e uma verdadeira algazarra, também,
fora demolido, mas, desta feita, acidentalmente.
Pois bem.
Quando da vinda da
energia elétrica para nossa cidade, através da COMPANHIA HIDROELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO (CHESF), um
caminhão daquela companhia, acidentalmente, derrubou o CRUZEIRO (este já é segundo cruzeiro). Naquela época não houve
celeuma, alarido e, nem tampouco, algazarra.
Ora, o CRUZEIRO com
o acidente ficou dividido em duas partes e, em vista disso, pergunto: por que não
o restauraram? Respondo: porque a CHESF financiou a construção de outro.
Ora senhores que tanto lutam pela preservação do segundo cruzeiro
pseudointelectuais, pseudoambientalistas, defensores de nossa fauna, flora e monumentos
históricos – se é que existe algum monumento histórico por aqui – porque não fazem algo de proveitoso
e deixam de lado esse cruzeiro, que se encontra totalmente encoberto pela
estátua do Padre Zuzinha e sem nenhum valor histórico.
Vejamos com o que estas pessoas se preocupam e descarregam
toda sua ira na pessoa do prefeito:
a)
a
blitz do DETRAN;
b)
os
buracos na zona urbana na PE 160;
c)
o
cruzeiro e, por fim,
d)
o
corte das árvores.
Referente ao item “a”,
a imprensa já se encarregou de explicar e o secretário da área publicou nota
bastante esclarecedora, que não deixou dúvida a respeito.
Quanto ao item “b”,
sabemos de quem é a responsabilidade de restaurar aquela via.
No que diz respeito ao item “c”, o relato acima explicitado, deixa claro que foi o Padre que
pediu ao Prefeito, mas, no entanto, o assunto se encontra pendente, ou seja, se
deixa sem o famoso cruzeiro, ou outro será construído, só, que desta feita, às
expensas da prefeitura.
Concernentemente ao item “d”,
o corte das árvores deve-se a uma atitude impensada, infeliz e irresponsável de
um religioso, que por sua conta e risco determinou o corte e, por este motivo,
fora multado pela municipalidade e poderá sofrer uma ação penal pelo crime
contra o meio ambiente, conforme notícia publicada em um dos blogs de nossa
cidade, abaixo transcrita:
“A Secretaria de Desenvolvimento
Urbano e Gerência de Meio Ambiente de Santa Cruz do Capibaribe emitiu, na tarde
desta segunda-feira (30), uma notificação onde penaliza o Padre Erasmo dos
Santos, responsável pela área pastoral do bairro Santo Agostinho, em R$ 470,20,
pelo corte indevido de árvores”.
“Pra não dizer que não
falei das flores” (Geraldo
Vandré 1968), os nossos queridos e competentes representantes, o Deputado Diogo
e o Prefeito Edson, ao contrário de ficarem discutindo o cruzeiro, a
paternidade da blitz do DETRAN e o responsável para tapar os buracos da PE 160,
na zona urbana, deveriam deixar, por um momento, suas diferenças ideológicas políticas
e partidárias para se unirem, irmanados em um só propósito e pensando, apenas e
tão somente, em nossa terra, fossem até o Governador do Estado e pedissem para
ele COMPORTAR-SE COMO UM POLÍTICO HONESTO
– JÁ QUE SÃO POUCOS NESTE PAÍS – E TERMINE ESTA ESTRADA, QUE TANTO ESPERAMOS E
É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA A NOSSA ECONOMIA E DE TODO O POLO DE
CONFECÇÕES, QUIÇÁ DO ESTADO DE
PERNAMBUCO. É ISSO.
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