Governo entra em acordo com caminhoneiros e greve é suspensa por 15 dias


Depois de uma reunião de sete horas, governo e associações que representam caminhoneiros chegaram a um acordo. A greve da categoria, que já durava quatro dias, será suspensa por 15 dias.

A notícia foi dada há pouco, em entrevista coletiva encabeçada pelos ministros Eliseu Padilha, Eduardo Guardia e Carlos Marun.

Ao fim desse prazo de 15 dias, será realizada uma nova reunião entre os representantes do governo e do movimento dos caminheiros. 

Quanto ao diesel, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o combustível terá seu preço congelado por 30 dias. Tal vai de encontro aos reajustes diários realizados pela Petrobras. No entanto, o governo subsidiará os dias congelados.

Ministro da Casa Civil Eliseu Padilha disse que "a família brasileira" precisa dos caminhoneiros

"[A greve] estava causando transtornos à vida do cidadão brasileiro", disse Marun. 

"O Brasil é um país rodoviário. Por isso, celebramos esse acordo", completou Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil. Padilha também fez questão de destacar que a "família brasileira" precisa dos caminhoneiros.

Padilha ressaltou ainda que as reivindicações dos caminhoneiros autônomos também foram contempladas pelo acordo: "Vamos buscar com a Petrobras a situação dos trabalhadores autônomos para que eles possam trabalhar como terceirizados", disse.

O ministro ainda acrescentou que o presidente Michel Temer estava "preocupado" com o que estava "acontecendo nos lares dos brasileiros".

A paralisação afeta 22 estados da Federação e o Distrito Federal.

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