Prefeito de Catende, secretário e servidores são afastados por suspeita de desvio de recursos

A terceira etapa da Operação Gênesis foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (4) pelo MPPE junto com Polícia Civil e a Polícia Militar no município da Mata Sul do Estado. São cumpridos ainda oito mandados de busca e apreensão

Por: Priscilla Aguiar

Segundo informações preliminares, o prefeito Josibias Cavalcanti era conivente com esquema criminoso liderado pelo seu filho, Alexandre Cavalcanti - Foto: Divulgação

O prefeito de Catende, Josibias Cavalcanti, foi afastado do cargo juntamente com o secretário de Governo Alexandre Cavalcanti, que é filho dele; e de outros seis servidores públicos municipais. Eles são suspeitos de integrar um grupo criminoso que desviou recursos públicos da gestão municipal. A terceira etapa da Operação Gênesis foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (4) pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) junto com Polícia Civil e a Polícia Militar no município da Mata Sul do Estado. São cumpridos ainda oito mandados de busca e apreensão.

Além de serem impedidos de desempenharem suas funções, os alvos da operação também foram proibidos pela Justiça de adentrar as dependências da Prefeitura, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento. O MPPE obteve ainda a indisponibilidade judicial dos veículos registrados em nome dos investigados.

De acordo com o órgão, os indícios de atos de improbidade que sustentaram o pedido de afastamento do prefeito e demais agentes públicos foram obtidos mediante a apreensão e análise de documentos nas etapas anteriores da Operação Gênesis, capitaneada pelo Grupo de Apoio Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPPE).

"Dessa forma, foram comprovadas práticas como fraudes em licitações, vendas de notas fiscais, contratação de empresas laranjas e malversação de recursos públicos. Segundo informações preliminares, o grupo criminoso era liderado por Alexandre Cavalcanti, com a conivência de seu pai, o prefeito Josibias Cavalcanti. Também exerciam papel de destaque a presidente da Comissão Permanente de Licitação de Catende, Silvana de Melo, que combinava acertos financeiros com donos de empresas de fachada", informou, por meio de nota, o MPPE.

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