Investigação e repercussão da morte de Marielle, intervenção questionada no STF, Previdência de SP e mudança para renovar CNH
Do Estadão
Manifestantes voltam a protestar no Rio. - Crédito: Wilton Júnior/Estadão
1 - Munições encontradas no local onde foram mortos Marielle Franco e Anderson Gomes, no Rio, pertenciam ao mesmo lote das balas usadas na maior chacina já registrada no Estado de São Paulo, em 2015, em Osasco e Barueri. Originalmente, o lote UZZ-18 de calibre 9 milímetros foi encaminhado à Polícia Federal em Brasília, em 2006.
2 - Apesar do apoio de multidões que seguem indo às ruas para repudiar o assassinato, são registrados numerosos ataques ao posicionamento político e causas defendidas por Marielle em comentários na internet. A irmã da vereadora pede respeito. E o Itamaraty, preocupado com a repercussão negativa em todo o mundo, mandou diplomatas brasileiros no exterior "exporem as medidas tomadas pelo governo para esclarecer o caso".
3 - A pressão levou Temer a suspender o balanço de um mês da intervenção federal na segurança do Rio. O ministro do STF Ricardo Lewandowski decidiu levar ao plenário uma ação do PSOL que pede a suspensão da medida. Devido à "relevância e significado para a ordem social e a segurança jurídica", o ministro determinou que a questão seja avaliada pelos onze ministros da Corte.
4 - Depois dos protestos de professores e outros servidores durante a semana, aliados de João Doria pedem que o prefeito reconsidere algumas das alterações previstas na reforma da Previdência municipal. Assim, a votação do projeto será adiada ao menos até o final de março.
5 - E quem precisar renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá de passar por um curso teórico a partir de junho deste ano. Além do exame médico já exigido, os motoristas terão de assistir a 10 horas-aula, de forma presencial ou a distância, e passar por uma prova em unidade do Detran.
Comentários
Postar um comentário