Prato Feito, por Dário Gomes*
Você gosta de um “PF”, ou só come por falta de opção?
Imagem (brasildelonge.com)

Para quem deseja fazer sua própria escolha, então deve partir para outro tipo de refeição, uma das vantagens do prato feito é o preço, que sempre será o mínimo que se pode cobrar ou comer sem exigências, há quem goste, porém há também aqueles que não querem nem ver.
Muita gente aproveita a versatilidade do prato feito e o consome diariamente, economizando assim, o tempo gasto na cozinha e ainda economizando nas finanças, pois dependendo da quantidade de pessoas, poderá um PF, como popularmente é chamado, sair por um custo mais accessível, ao final do mes.
Assim como um Prato Feito, muitas coisas, em nosso país, são nos trazidas prontas. Um povo que, diga-se de passagem, tem seus direitos, mas poucos os dá. Vivemos em uma “democracia”, mas não participamos das decisões. Um povo que não tem voz ativa, que recebe o prato já pronto. Um verdadeiro “Prato Feito”.
Ao povo brasileiro sempre se serviu “PF”, e ainda hoje continuam servindo esse prato que já vem pronto e que nos é empurrado de goela adentro.
Na verdade, se opção tivéssemos, queríamos escolher, queríamos mostrar, na verdade, o que queremos. Porque se tivermos de escolher, com certeza não escolheríamos aquilo que nos servem ao bel prazer de quem nos serve. Escolheríamos, se nos dessem opções de escolha. Escolheríamos e não comeríamos uma comida feita nos bastidores. Escolheríamos e isso bastava para mostrar qual é a verdadeira vontade do povo.
Mas não podemos escolher, porque a gente aprendeu a comer “PF”, e se não gostamos desse “PF”, é isso mesmo que irão nos servir. Um prato feito nos bastidores de, sabe lá de quem. Enquanto o povo come “PF”, aqueles que servem ao povo esses “PFs” estão comendo da boa comida que podem escolher, mesas fartas, com muitas iguarias, do bom e do melhor, com vinhos importados e tudo quanto têm direito.
Mais cedo ou mais tarde surgirão os reflexos de uma decisão tomada e poderá ser tarde demais para se tentar uma correção. Um dia, talvez daqui a uns dez ou um pouco mais de anos, uma outra história poderá vir à tona, e aqueles que nos serviram esses “PFs”, poderão estar comendo dele também, afinal a vida é fruto da semeadura, e aquilo que se planta hoje, um dia se há de colher.
Um abraço e até a próxima, se Deus permitir.
*Dário Gomes de Araujo é Evangelista da Igreja Evangélica Assembleia de Deus e atual gestor na cidade de São José do Egito.
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