Botadores de bancos inconformados com falta de diálogo com o prefeito Edson Vieira


Na manhã desta terça (17) vários botadores de bancas de feira no Calçadão do Moda Center fizeram uma manifestação em frente da casa do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe. Eles queriam falar com Edson Vieira sobre a situação de impasse em que se encontram. Segundo eles, foram informados por interlocutores do prefeito de que não iriam mais ser os responsáveis pela colocação dos bancos no Novo Calçadão.

Diante do inconformismo da classe com esta ameaça, resolveram se mobilizar e querem ouvir da boca do prefeito Edson Vieira as explicações para o caso.

"O prefeito marcou uma reunião para que a gente tirasse os bancos. Nós comparecemos e tiramos os bancos do calçadão. De lá prá cá mais nenhuma reunião nós tivemos com o prefeito. Ele não nos chamou para dizer mais nada e o que estou vendo é que ele quer arrancar os bancos da gente. Tirar pela raiz e jogar a gente no mato. A promessa do prefeito era de que a gente ficasse frio que ele não iria fazer o que algumas pessoas fizeram no passado com a gente. Ele disse que a gente iria ficar beneficiado com os bancos. Ele falou até assim: "Acreditem na minha palavra". Nós confiamos nele e agora nós estamos sofrendo com tudo isso. Eu confiei na palavra dele. Confiei que era palavra de um homem. Disse que a gente voltava e agora não deixa a gente voltar. Esse negócio de querer indenizar dando um banco de feira para nós eu não aceito. Nossa vida toda foi mexendo com isso e agora a gente vai fazer o que?", desabafou um dos manifestantes.

Sivonaldo complementou: "Nós concordamos em tirar os bancos com a promessa que a gente voltava e agora a gente está tentando entrar em contato com ele e ele está se escondendo. Prá gente tirar os bancos ele soube participar das reuniões, mas agora prá voltar a gente procura para marcar uma audiência e não nos recebe. São 60 pais de família que dependem daquele trabalho e não somos sequer ouvidos pelo prefeito. O presidente da Associação foi de casa em casa querendo que a gente aceitasse um banco como indenização. Ele deve estar a mandado do prefeito. Nós queremos falar diretamente com o prefeito. Queremos escutar a proposta da boca dele. Não queremos intermediários".

Os manifestantes foram informados que o prefeito estava na capital do estado.

Com a palavra o chefe do executivo municipal.

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