Guardas Municipais são suspensos porque se recusaram a trabalhar na Cracolândia

Guarda Municipal Audiélio 

O presidente do sindicato da Guarda Municipal de Santa Cruz do Capibaribe disse que diante do impasse formado entre os guardas que se recusaram a trabalhar na área denominada Cracolândia e a prefeitura vai procurar o Ministério Público para que o mesmo se pronuncie e dessa maneira possam voltar ao trabalho normalmente. 

"A guarda municipal não está se negando a trabalhar. Nós queremos trabalhar, mas que seja dada as condições para que possamos desempenhar bem nosso serviço. Nós não podemos ser colocados para combater o Crack sem as mínimas condições. Nós sabemos que aquela localidade é uma área de perigo, uma área de alto risco, onde sabemos que nem sempre a polícia militar está no local. Quem vai garantir que o traficante não venha tomar uma ação, pois na visão dele nós estaremos atrapalhando o "negócio" dele. Nós não temos respaldo jurídico. A guarda municipal foi criada para cuidar do Patrimônio Público. Onde já fomos punidos por fazer o papel de polícia. Esse é o retrato da situação", falou o GCM Audiélio. 

"Se o prefeito do município quiser transformar a guarda em polícia municipal nós estaremos prontos a ajudar. Com os equipamentos necessários faremos o serviço para que formos postos. Agora sem nenhum equipamento e sem a mínima condição de segurança nós não iremos para aquela área". 

"Fomos informados pelos supervisores que estamos suspensos por 30 dias. Sem direito a defesa nós fomos julgados e punidos. Nós não tivemos tempo para nos defender. Nós iremos nesta segunda entrar com uma representação na Promotoria para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Digo mais uma vez, nós não estamos nos negando a trabalhar. É só colocarem a gente para executar as funções para que fomos contratados. Nós não vamos trabalhar ostensivamente e fazendo o papel de polícia. Nós não temos esse respaldo legal para dar esse apoio", finalizou Audiélio. 

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