FEIRA DE MANGAIO NA RUA GRANDE. ALI TEM QUASE TUDO.
Nesta segunda (28) fui até a Avenida Padre Zuzinha, antes se chamava Rua Grande (foi ali onde nossa cidade começou), andar na feira e constatar que apesar de tanta modernidade algumas coisas ainda teimam em resistir. Ainda bem.
Deparei-me com duas bancas recheadas de produtos de uma variedade incrível. De fogão a carvão a tamborete, de baliadeira (estilingue) a rabichola, de pegador de brasa a embornal. Bainhas, abanadores, chocalhos, chapéus de couro, selas, cintos, esporas, peixeiras, vassouras, balaios, espanadores, bola de gude, piões, foices e mais uma centena de itens que a maioria dos jovens nem sabem para que servem.
A feira de "mangaio", ao lado das craibeiras, resiste bravamente. Os costumes vão mudando, as pessoas preferem produtos industrializados, mas apesar disso ainda tem aqueles que preferem os manufaturados e para isso recorrem ao "mangaieiro". Pechinchar é item fundamental.
Lá o vaqueiro vai encontrar uma variedade enorme de produtos, pois o Diel além de expor seus produtos na feira tem também uma loja denominada "Shopping do Vaqueiro" na mesma avenida.
PLÁCIDO, DIEL E VALDEMAR GANGARRA |
Os irmãos Plácido e Valdemar de Zé Gangarra oferecem quase tudo. Além da grande variedade eles tem no preço baixo o diferencial.
Essa andada pela feira fez-me lembrar de um passado não muito distante onde éramos mais "felizes embora não soubéssemos".
"SEU" ALFREDO DO MEL |
Visite nossa feira da segunda. Enquanto é tempo. O progresso não para e faz desaparecer nossa cultura e também um pouco de nossa identidade.
Minha infância foi toda vivida na feira de Santa Cruz. Já escrevi diversas vezes sobre esta feira histórica. Por exemplo: tem um artigo meu publicado recentemente no blog da Associação dos Agricultores de Serra dos Bois, município de Taquaritinga do Norte. Eu sou fã incondicional da feira e de Santa Cruz do Capibaribe. Obrigado pela matéira.
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