O mercado financeiro voltou a elevar a projeção de inflação para este ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), a estimativa para o IPCA subiu de 5,93% para 5,96% em 2023 - acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Nos sete dias anteriores, a expectativa era de 5,93%. Para 2024, os economistas mantiveram a previsão em 4,13%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), o mercado manteve a projeção de 0,9% em 2023 para o crescimento da economia. Para 2024, a perspectiva é de alta: 1,48% para cima, ante 1,4% da semana passada. Já em relação à taxa de juros, a mediana das projeções para a Selic manteve-se em 12,75% para o fim de 2023, assim como nas semanas anteriores. O mesmo acontece com a previsão para 2024, que ficou em 10%. (CNN Brasil) O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta segunda-feira com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ele classificou a reunião como “muito boa” e disse que os dois conversaram “sobre tudo”, sem uma pauta específica. “Foi uma reunião de rotina em que a gente conversa sobre vários temas, alinha informações, troca informações e estabelece alguns protocolos de como encaminhar as coisas”, disse o ministro. O encontro entre Haddad e Campos Neto nesta segunda-feira ocorre ainda em um momento de pressão do governo sobre o BC. Em entrevista à GloboNews, Haddad afirmou que há espaço para corte na Selic, atualmente em 13,75% ao ano. (Istoé Dinheiro) E foi cancelada a audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado com participação de Campos Neto, que seria realizada ontem. De acordo com a assessoria da CAE, o motivo para o cancelamento não foi informado e a nova data para o debate ainda não foi definida. Entre os assuntos da audiência está a manutenção da taxa Selic. (iG) Após a Opep confirmar que alguns de seus integrantes reduzirão sua oferta de petróleo nos próximos meses, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil não pode mais ficar “refém” de decisões arbitrárias da organização. No final de semana, a Opep anunciou um corte de 1,66 milhão na produção de barris por dia. Silva defendeu que o Brasil ocupe seu papel estratégico para reduzir o poder de influência de grandes produtores no mercado internacional. O ministro disse que o Brasil poderá aumentar, nos próximos anos, a produção de petróleo com a exploração de novas fronteiras, incluindo a Margem Equatorial. (Estadão) No cenário de negócios… A L’Oréal fechou um acordo com a Natura &Co para adquirir a marca de luxo australiana Aesop, avaliada em US$ 2,525 bilhões. A transação ainda precisa ser aprovada por reguladores. Atualmente, a Aesop possui cerca de 400 pontos de venda nas Américas, Europa, Austrália, Nova Zelândia e Ásia. O acordo, segundo a Natura, irá suportar a desalavancagem financeira da companhia e posicioná-la para focar em suas prioridades estratégicas, especialmente na integração na América Latina. (Estadão) O McDonald’s fechou temporariamente seus escritórios nos Estados Unidos, enquanto prepara uma rodada de demissões. Um e-mail interno mostra que a empresa pediu aos funcionários que trabalhassem em casa até esta quarta-feira. Segundo a imprensa, a rede de fast food vai demitir funcionários das áreas corporativas como parte de uma reestruturação. Em janeiro, o McDonald’s já havia dito que iria revisar seu quadro de pessoal, o que poderia levar a demissões em algumas áreas e expansão em outras. (UOL) E o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou ontem a apreensão de dados de executivos da Americanas. Contudo, Moraes determinou que mensagens trocadas entre diretores da Americanas e seus advogados deverão ser excluídas da busca para preservar o sigilo garantido por lei. O ministro havia suspendido a medida em fevereiro, atendendo a um recurso da varejista contra a decisão da Justiça de São Paulo. (Estadão) O Ibovespa fechou em queda de -0,37% nesta segunda-feira, aos 101.506 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira operou um pouco descolado do mercado externo, em um dia marcado pela falta de direção. Em Nova York, Dow Jones e S&P 500 subiram, respectivamente, +0,98% e +0,37%. O dólar fechou em alta de +0,04%, a R$ 5,07. (InfoMoney) Na Europa, as Bolsas operavam em alta nesta manhã, com os investidores permanecendo confiantes, apesar das preocupações em torno dos preços mais altos do petróleo. Frankfurt estava em +0,89%, Paris em +0,64% e Londres em +0,13%. Na Ásia, Tóquio estava em +0,35%, Xangai em +0,49%, Hong Kong em -0,66% e Coreia do Sul em +0,33%. (Investing) |
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