STF indica que confirmará delação de Joesley Batista

Do Estadão

Dois ministros já votaram para Fachin seguir relator do caso JBS. Crédito: Dida Sampaio/Estadão

O Supremo pode confirmar hoje a validade da homologação da delação do Grupo J&F e a manutenção de Edson Fachin como relator do caso. Notícia que não deve satisfazer o presidente Temer, cuja defesa critica o acordo firmado entre o MP e os donos do frigorífico, alegando 'anomia' na área jurídica.

Ele terá de lidar também com as novas informações passadas por Joesley à PF. Segundo o empresário, o presidente teria indicado o advogado José Yunes para intermediar acordo com uma empresa em disputa judicial contra o Grupo J&F'.

No meio da crise, a estratégia de retaliação - o Planalto exonerou indicados do senador peemedebista Hélio José, que votou contra a reforma trabalhista - não pode, contudo, alcançar o PSDB. Mesmo assim, Temer segue firme para a Noruega após passagem por Moscou. Terá encontro com empresas para incentivá-las a investir no Brasil.

Enquanto as questões aqui não se resolvem, apostas para o futuro. A CCJ do Senado, por exemplo, aprova PEC de 'recall' para presidente. Pela proposta, o mandato poderia ser revogado por referendo. Mas José Roberto de Toledo alerta: o mecanismo fragilizaria ainda mais o próximo chefe do Executivo.

Nesta manhã, o destaque é a transferência da irmã de Aécio, Andrea Neves, para prisão domiciliar. Por decisão do STF, ela deixou a cadeia em Belo Horizonte no início do dia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

Multinacional portuguesa Politejo vai instalar nova fábrica em Pernambuco

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia