Com Lula, desemprego cai novamente, com recuo de 6,2%, menor taxa até maio na série histórica

Recorde de trabalhadores com carteira assinada e aumento da renda consolida recuperação do mercado de trabalho no governo Lula

Agência Brasil
O número de pessoas empregadas no Brasil chegou a 103,9 milhões, maior patamar da série histórica para trimestres encerrados em maio

Com o governo Lula, o Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, segundos dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor índice já apurado para o período na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.

O resultado representa uma queda em relação aos 6,8% registrados nos três meses até fevereiro, e ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que era de 6,3%, segundo levantamento da Bloomberg. O intervalo das projeções seria de 6,2% a 6,7%.

Apesar do aumento da taxa básica de juros (Selic), promovida pelo Banco Central para conter a inflação, o mercado de trabalho tem demonstrado resiliência. “Observando os dados, é claro que o mercado de trabalho continua avançando, continua resistindo a essa medida [juros altos]”, afirmou William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE.

O número de pessoas empregadas no Brasil chegou a 103,9 milhões, maior patamar da série histórica para trimestres encerrados em maio, com aumento de 1,2% em relação a fevereiro, o que representa mais 1,2 milhão de pessoas trabalhando no país.

O nível de ocupação ficou em 58,5%, percentual que mede pessoas com 14 anos ou mais empregadas em relação a população em geral. Esse índice é o próximo recorde de 58,8% registrado até novembro de 2024.

Leia mais:  Brasil cria 654 mil empregos com carteira assinada no trimestre

Registros

Segundo o levantamento, entre os segmentos de trabalhadores, o setor formal teve destaque.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,8 milhões, batendo novo recorde. Também houve um grande número de trabalhadores por conta própria, que atingiu 26,2 milhões, e nossos trabalhadores no setor público, que somaram quase 13 milhões, também um recorde da série.

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Com isso, o contingente de desempregados caiu para 6,8 milhões, o menor já registrado para o trimestre até maio. Em relação a fevereiro, houve uma queda de 8,6%, o que representa 644 mil pessoas que menos procuram emprego.

Para Kratochwill, os dados refletem um desempenho positivo da economia. “A atividade econômica em um bom caminho, o que vem contribui para a redução do desemprego”, disse.

Renda do trabalho 

Além da redução do desemprego, o IBGE apurou crescimento na renda dos trabalhadores. A renda média mensal real da população ocupada atingiu R$ 3.457 no trimestre encerrado em maio, novo recorde na série histórica.

Em comparação com fevereiro (R$ 3.442), houve variação de 0,4%, considerada estável. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior (R$ 3.354), o aumento foi de 3,1%.

Os dados do IBGE confirmam o avanço do mercado de trabalho sob o governo Lula. Apesar das incertezas quanto ao ritmo de crescimento até o final do ano, com previsão de desaceleração após a safra recorde do início de 2025, os indicadores mostram níveis de ocupação, formalização e renda em alta.

Para os analistas, o cenário futuro dependerá das ações de política econômica adotadas pela gestão federal.

Até ao momento, no entanto, a recuperação do emprego e da renda se consolida como um dos principais marcos do atual governo.

Leia mais:  Emprego formal avançado: abril tem melhor saldo desde 2020

Da Redação , com informações da Folha de S. Paulo

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