SEM MARINA, CAMPOS EXALTA ACORDO COM ALCKMIN
"Confio na condução do partido em São Paulo para ajudar o partido nacionalmente a cumprir sua mais importante tarefa”, disse Eduardo Campos; nesta manhã, a convenção do PSB paulista confirmou a aliança com o governador Geraldo Alckmin e indicou o deputado Márcio França (PSB/SP) como vice na chapa tucana; insatisfeita com o acordo, a ex-senadora Marina Silva não foi ao encontro; apesar de estar deixando o palanque paulista nas mãos do PSDB, Eduardo defendeu a necessidade de se achar um “caminho novo” para o País
Por Paulo Veras, do blog do Jamildo
Sem a presença da ex-senadora Marina Silva, candidata a vice na chapa presidencial, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) foi à convenção do PSB em São Paulo na manhã desta sexta-feira (20), que homologará o apoio do partido à candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e indicará o deputado federal Márcio França (PSB) como vice. Em um discurso breve, Campos defendeu a necessidade de superar as divergências nos acordos estaduais e buscar a unidade em prol do projeto presidencial.
“Se até aqui tivemos opiniões que não foram as mesmas, agora nós estamos saindo de um congresso unificado. Confio na condução do partido em São Paulo para ajudar o partido nacionalmente a cumprir sua mais importante tarefa”, disse. “A mais importante tarefa no Brasil não é discutir o próximo prefeito ou os quadros regionais. É permitir que o Brasil muSem Marina, Eduardo Campos defende unidade em São Paulo, onde o PSB será vice do PSDB
Sem a presença da ex-senadora Marina Silva, candidata a vice na chapa presidencial, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) foi à convenção do PSB em São Paulo na manhã desta sexta-feira (20), que homologará o apoio do partido à candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e indicará o deputado federal Márcio França (PSB) como vice. Em um discurso breve, Campos defendeu a necessidade de superar as divergências nos acordos estaduais e buscar a unidade em prol do projeto presidencial.
“Se até aqui tivemos opiniões que não foram as mesmas, agora nós estamos saindo de um congresso unificado. Confio na condução do partido em São Paulo para ajudar o partido nacionalmente a cumprir sua mais importante tarefa”, disse. “A mais importante tarefa no Brasil não é discutir o próximo prefeito ou os quadros regionais. É permitir que o Brasil mude”, afirmou.
No início do mês, depois que a Executiva estadual do PSB decidiu apoiar Alckmin, Marina classificou a aliança com os tucanos no maior colégio eleitoral do País como um equívoco e garantiu que a Rede “não seguirá essa indicação”. A aliança entre Marina e Campos ocorreu em outubro do ano passado, depois que a ex-senadora perdeu a chance de se candidatar por não ter conseguido registrar a Rede Sustentabilidade junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“CAMINHO NOVO” – Apesar de estar deixando o palanque paulista nas mãos do PSDB, Eduardo defendeu a necessidade de se achar um “caminho novo” para o País, que ofereça uma alternativa de futuro para o Brasil. O socialista tem usado o discurso de “nova política” na campanha nacional.
“Já enfrentei os mesmos personagens que vou enfrentar agora. Em 2006, enfrentei para o Governo de Pernambuco essas mesmas máquinas, num território muito mais árido, num tempo muito mais difícil, sem contar com a militância tão forte como hoje conto aqui em São Paulo e no Brasil”, disse.
Naquele ano, Campos enfrentou como candidatos o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal Mendonça Filho (DEM), com apoio tucano. Para a Presidência da República, ele disputará contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
“Estamos no caminho certo para chegar à Presidência da República no dia primeiro de janeiro”, garantiu. “O povo brasileiro já tomou uma decisão que é tirar o governo que aí está. Essa decisão está tomada na cabeça e no coração do povo brasileiro”, afirmou.
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