DILMA PROMETE PLANO DE "TRANSFORMAÇÃO NACIONAL"
Presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou neste sábado (21) a sua plataforma de governo para um segundo mandato, caso seja reeleita; durante Convenção do PT que a oficializou novamente como candidata, a petista falou pela primeira vez sobre o "Plano de Transformação Nacional"; entre os projetos do programa o "Brasil Sem Burocracia" e o "Banda Larga Para Todos", além de incorporar ações já existentes, como o Mais Médicos, o Pronatec, o Luz Para Todos; "Temos, agora, uma oportunidade rara na história: defender os grandes resultados de um ciclo fabuloso e, ao mesmo tempo, ter força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento", disse
Do 247
A presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou neste sábado (21) a sua plataforma de governo para um segundo mandato, caso seja reeleita. Durante a Convenção do PT que a oficializou novamente como candidata, a petista falou pela primeira vez sobre o "Plano de Transformação Nacional", que será o principal eixo do seu programa de governo.
Segundo Dilma, o plano engloba um conjunto de medidas de mudanças que vai levar o país a um novo ciclo de desenvolvimento. São elas: reformas política, federativa, urbana e de serviços públicos e outros mecanismos capazes de produzir uma revolução educacional, uma revolução tecnológica e uma revolução digital.
Entre os projetos a serem viabilizados deverão ser criados programas como o "Brasil Sem Burocracia" e o "Banda Larga Para Todos", além de incorporar programas já existentes, como o Mais Médicos, o Pronatec, o Luz Para Todos.
"Eu queria dizer para vocês que nenhum país do mundo chegou ao desenvolvimento sem romper com as amarras antigas da burocracia. O que aconteceu foi que aumentou muito as estruturas de fiscalização e encurtaram muito as estruturas de realização do governo", disse.
"A burocracia distorceu as necessidades do Estado brasileiro por mais de 60 anos. Para avançarmos é necessário tornar o Estado brasileiro não um Estado mínimo, como querem alguns, mas um Estado eficiente, transparente e moderno. Um Estado à altura das necessidades que nosso povo tem de obras, de projetos, de programas, de realizações, que simplifiquem a vida do cidadão", continuou.
Sobre o programa Banda Larga para Todos, cunhado a partir da aprovação do Marco Civil da Internet, meses atrás, lembrou também do programa do governo de participação social, em parte encerrado em decreto, publicado há três semanas, que normatiza a participação de conselhos populares nas decisões do Executivo federal.
"Temos, agora, uma oportunidade rara na história: defender os grandes resultados de um ciclo fabuloso e, ao mesmo tempo, ter força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento", disse Dilma. Segundo ela, o principal mecanismo para deflagrar uma revolução digital no país será o programa Banda Larga para Todos, que tem como meta promover a universalização do acesso de todos os brasileiros a um serviço de internet barato, rápido e seguro.
"O programa pressupõe tanto a expansão da infraestrutura de fibras óticas e equipamentos de última geração, como o uso da internet como ferramenta de educação, lazer e instrumento de participação popular, nas decisões do governo", explicou.
Dilma justificou a inclusão de uma reforma federativa no conjunto de reformas estruturais propostas por ela, alegando que "um Plano de Transformação Nacional desta envergadura só pode se concretizar com uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados".
Acrescentou: "Não é por acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais. É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados, porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança".
"São tão amplos os desafios, as propostas e as tarefas que temos, que é mais apropriado chamar de "novo ciclo histórico" - e não apenas de "novo ciclo de desenvolvimento"-, o que nos propomos construir, junto com o povo brasileiro", resumiu.
Dilma entende que este novo ciclo histórico já está sendo gestado, em parte, pelos programas e projetos que estão em andamento no atual governo, como o PAC, o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec e o Ciência sem Fronteira.
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