Senador apresenta projeto que visa criminalizar o porte de armas brancas

Político lembrou que a América Latina se tornou o continente mais violento do mundo
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Do JC Online

Pensando no aumento de crimes violentos no Brasil, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) apresentou um projeto de lei nº 320 que visa tornar crime o porte de armas brancas. Durante pronunciamento, o político lembrou que a América Latina se tornou o continente mais violento do mundo e pediu que as atenções sejam voltadas para a revolta da população diante da impunidade dos assassinos.

“Como o Brasil, um país tão pacífico, com uma população tão generosa, tornou-se uma nação tão violenta? Os bandidos banalizaram o assassinato das pessoas. A violência e a crueldade dos assaltantes extrapolam todos os padrões de humanidade”, protestou Raimundo Lira. O texto classifica como ‘arma branca’ artefatos perfurantes, cortantes ou contundentes, que sejam portados visando a prática de crimes.

O senador destacou ainda o crescimento do número de casos de esfaqueamento durante a defesa da proibição do porte de instrumentos cortantes, perfurantes ou contundentes. Para ele, o Brasil está atrasado nas leis para proteção ao cidadão, que clama por uma resposta emergencial do Poder Legislativo.

BALANÇO – Segundo levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram contabilizadas 666 vítimas de golpes de faca ou tesoura no Estado do Rio de Janeiro, entre os meses de janeiro e abril deste ano. O que significa uma média, por dia, de 5 pessoas feridas em crimes de homicídios, tentativa de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e lesão corporal dolosa. Dos feridos, 72 morreram, o que equivale a um morto vítima de arma branca a cada dois dias.

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