Mês de novembro é o quinto com queda no número de famílias inadimplentes


Contadora dá dicas de como evitar dívidas no cartão de crédito, maior vilão entre os endividados

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias inadimplentes atingiu 29%, o menor percentual desde junho de 2022. Os dados indicam que novembro é o quinto mês consecutivo que registra queda no número de famílias endividadas. O presidente da CNC afirma que a queda revela os resultados do programa Desenrola, criado pelo Governo Federal para renegociar dívidas.

A contadora Eliane Rufino, da Ercon Contabilidade, explica que esse é um bom momento para quitar dívidas e adotar novos hábitos de consumo em 2024. "As famílias brasileiras ainda estão se estabilizando em relação às dívidas, e o programa Desenrola tem contribuído muito para isso. Então, é importante que as famílias aproveitem o momento para comprar de forma consciente, planejar as futuras compras, fazer pesquisa de preço e ponderar o que pode ser passado no cartão de crédito", afirma.

Embora o índice de famílias inadimplentes tenha registrado queda nos endividados, a pesquisa mostrou que 12,5% das pessoas entrevistadas afirmaram não ter condições de pagar dívidas de meses anteriores. Esse é um número menor, comparado ao mês anterior, mas continua superior ao mesmo período do mês passado. A pesquisa também apresentou que o cartão de crédito continua sendo o mais utilizado entre os endividados, representando 87,7% do total de devedores, quando comparado a 2022.

Por isso, a contadora explica a importância do planejamento financeiro e do autocontrole na hora de fazer as compras, seja por cartão de crédito ou não. "O cartão de crédito continua sendo uma rota para famílias que querem ter poder de consumo, no entanto o descontrole pode levar ao endividamento. Usar o cartão de crédito com responsabilidade é o primeiro passo para evitar dívidas e juros altos. É indicado estabelecer um limite de gastos que você pode pagar confortavelmente, pagar o valor total das faturas, evitar o uso do cartão para compras impulsivas e sempre ficar de olho no extrato bancário", conclui.

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