Resultado do PED consolida política de aliança pró-democracia, afirma João da Costa


O vereador João da Costa (PT) destacou o resultado do Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) na tribuna da Câmara do Recife, nesta quarta-feira (11). O petista afirmou que o resultado consolida a aliança política pró-democracia do PT com os demais partidos progressistas contra o Governo Federal. Em Pernambuco, mais de 22 mil filiados ao PT foram às urnas escolher os dirigentes para os próximos quatro anos. No Recife, quase cinco mil filiados elegeram o novo presidente e direção municipal da legenda. A eleição interna ocorreu no último domingo (8) e a contagem dos votos foi concluída ontem (8).

“O PT é o partido com mais filiados do Brasil, são cerca de 3 milhões, e o único que elege seus dirigentes de forma direta. Em Pernambuco, mostramos a vitalidade que o nosso partido tem. O resultado foi muito positivo para que o PT consolide o conjunto de alianças políticas que defendam a democracia e enfrentem os retrocessos patrocinados pelo governo Jair Bolsonaro”, comentou João da Costa. 

O vereador do PT destacou que o resultado do PED no Recife reforça a aliança com o campo progressista nacionalmente, que, em Pernambuco e no Recife, se traduz no alinhamento com a Frente Popular. " Fiquei feliz ao ver o prefeito Geraldo Julio, no Todos Por Pernambuco, no Recife, semana passada, onde sua principal fala foi condenar as posições políticas do governo Bolsonaro, que é justamente o que eu tenho feito diariamente aqui na Câmara do Recife", disse. “O resultado do PED vai nessa mesma orientação”, completou.

João da Costa pregou que é preciso unir as forças no campo da esquerda contra os retrocessos do governo federal, que tem perseguido partidos e estados não alinhados com o presidente Jair Bolsonaro. O petista destacou que a União está promovendo a mesma perseguição praticada nos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) contra o ex-governador Miguel Arraes, na década de 90. "Lembro do governo Fernando Henrique quando Miguel Arraes foi profundamente discriminado e quem pagou foi o povo. Agora está acontecendo a mesma coisa com esse governo. O resultado vai ser o mesmo: no final, os mais pobres ficarão desassistidos. É justo prejudicar o povo por se ter posição contrária?", questionou o vereador.

Foto: Carlos Lima/Divulgação

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