Uma canadense apaixonada pelo Semi árido pernambucano


A agrônoma Elizabeth Szilassy (BETE) há trinta anos vive no Brasil. No município vizinho de Brejo da Madre de Deus, do qual recebeu o título de cidadã, já são 13 anos servindo a zona rural. 

"Fiz faculdade de agronomia e lá no Canadá a agricultura é bem desenvolvida. Durante a faculdade tomamos conhecimento da carências de muitos países. Quando estava terminando a faculdade apareceram pessoas que estavam recrutando para trabalhos de curto prazo. Me inscrevi e fui aceita. Apareceram opções para trabalhar na África e no Brasil. Escolhi o Brasil porque colegas meus já tinham atuado em Bom Jardim, então aceitei trabalhar no Brasil e fui mandada para Bom Jardim também. Como o contrato é de três anos e o trabalho por aqui era muito fui prorrogando e já são nove prorrogações. Eu me identifico mais com o semi árido e por isso estou aqui", disse Bete.

"A vida dos nossos agricultores melhorou bastante. O acesso às políticas públicas estão mais fáceis. Aqui no Brejo eu desenvolvi, junto com o povo, vários projetos, mas tem um que ainda não terminei que é a certificação da Apicultura. A casa do mel já está pronta, mas dependemos de um engenheiro para que seja liberado o seu funcionamento. O meu sonho é ver os apicultores aqui do Brejo comercializando o seu mel. Espero só sair daqui quando esse projeto estiver totalmente implantado".


Ela desenvolve trabalhos diversos na organização dos trabalhadores rurais do município. Quem definiu o trabalho dela foi o Santos: "Bete ajudou a gente mudar a cara do Brejo da Madre de Deus. A cidade, depois de Bete, ficou melhor vista pelos órgãos públicos. Bete sabe como colocar os projetos no papel e sabe abrir portas. Portas como a AMAS que ajudou bastante a nossa região. Ela ajudou na organização dos sindicatos e associações. Ajudou na construção de cisternas. Ajudou na elaboração da Feira do Verde que já está na sua 13ª edição. Ela recebeu o título de cidadã brejense e a gente sabe que não pode perde-la. Ela pode até voltar para o Canadá, se for da sua vontade, mas se depender de nós ela nunca sairá daqui. Ela ainda tem muitas coisas para concluir. Só que as demandas nunca acabam e ele vai sempre ter o que concluir aqui em nosso município. Ela nunca para. Ela representa a igreja quando se faz necessário. Agora mesmo esteve em Juazeiro do Norte representando a diocese de Pesqueira. Ela tem a confiança não só aqui das pessoas de Brejo, mas de toda região. Bete é um patrimônio do Nordeste, de Pernambuco e de Brejo", definiu o agropecuarista.

SANTOS

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