Mais de 40% dos idosos com mais de 75 anos enfrentam graves problemas devido a quedas

 

Especialista aponta a prática de fisioterapia aliada aos cuidados dentro de casa como medidas essenciais para proporcionar segurança 


Com o avanço da idade é comum que a mobilidade acabe sendo comprometida, o que torna as atividades cotidianas e de fácil execução mais difíceis. De acordo com dados do Ministério da Saúde, todos os anos, 40% das pessoas na faixa etária igual ou superior a 75 anos enfrentam problemas devido à ocorrência de quedas nesta fase da vida. O estudo revela ainda que, até 2022, o número de óbitos devido a esses acidentes subiu para 9.592 mil, sendo que este representa hoje o terceiro maior fator de mortalidade de idosos no país. 


A especialista em fisioterapia da Clínica Três Marias, Karina Fernandes, chama atenção para algumas condições de saúde que podem tornar mais recorrentes as quedas em idosos. “Doenças que causam a degeneração óssea (osteoporose), tonturas e zumbidos no ouvido, quadros de demência, doença de Parkinson e sarcopenia (perda de massa muscular acentuada) são algumas das doenças que tornam esses acidentes frequentes”, pontua. 


Além de estar ligada ao envelhecimento natural, que leva a perda de massa e da força muscular, esses transtornos são causados pelos riscos que se encontram dentro de casa, que dificultam a movimentação. Retirar tapetes e desníveis, instalar barras de segurança, assento sanitário mais elevado, evitar móveis em locais que prejudiquem a movimentação, remover móveis instáveis que prejudicam o apoio, e melhorar a iluminação são algumas das recomendações da profissional para adaptar o ambiente domiciliar.


Para garantir maior qualidade de vida, o acompanhamento com um fisioterapeuta é essencial, principalmente, para idosos que já sofreram algum tipo de queda, o que faz desse processo ainda mais necessário para a reabilitação. Nesse sentido, a especialista indica a realização de exercícios como uma aliada para a melhoria da aptidão física. “De forma mais específica temos a fisioterapia convencional, o pilates, a hidroterapia e os exercícios funcionais que são alguns exemplos. Porém, é necessário avaliar a condição de cada indivíduo para saber qual seria a sua especificidade para realização da prática”, finaliza.

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