Lula vai inaugurar centro de cooperação policial internacional no AM

Objetivo é atuar no combate ao crime organizado e na proteção da mata

Luiz Cláudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
Brasília
Contagem (MG), 29/08/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de anúncio dos projetos habilitados pelo Novo PAC Seleções 2025 - Mobilidade Urbana e Renovação de Frota. Foto: Ricardo Stuckert/PR
© Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai inaugurar, nesta terça (9), o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) da Polícia Federal, em Manaus (AM), que tem recursos previstos de R$ 37 milhões. A unidade promoverá a colaboração entre os nove países amazônicos e os nove estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal no enfrentamento de crimes ambientais, tráfico de entorpecentes, armas e pessoas.

Em coletiva nesta segunda (8), o diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, delegado federal Humberto Freire, em divulgação feita pelo governo, destacou que a inauguração do CCPI Amazônia será um divisor de águas no combate ao crime organizado e na proteção da floresta. 

“O centro funcionará de forma permanente, integrando esforços nacionais e internacionais. Além disso, os esforços integrados buscam à descapitalização e o mapeamento das cadeias produtivas ilegais”, afirmou. 

Repressão e inteligência

Segundo o governo, o objetivo é que a estrutura promova articulação entre os responsáveis pela segurança pública a fim de ampliar ações de investigação e combater crimes na região. 

Um exemplo de atuação do centro seria nas ações de estruturação do projeto Ouro Alvo, da Polícia Federal, que busca rastrear a origem do ouro da Amazônia. O centro policial da Amazônia é inaugurado no âmbito do Fundo Amazônia ao “Plano AMAS: Amazônia –Segurança e Soberania”, que tem recursos totais na ordem de R$ 318,5 milhões. 

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Combate ao desmatamento

Além da inauguração do centro policial, o presidente Lula vai assinar contrato do projeto União com Municípios, no valor de R$ 150 milhões. A ideia é atuar em benefício de 48 municípios prioritários para o combate de desmatamento em toda a Amazônia.

No Estado do Amazonas, por exemplo, as ações ocorrerão em Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Itapiranga, Manicoré, Maués. Os objetivos principais são a prevenção, monitoramento, controle e redução do desmatamento e da degradação florestal. Para proteção das áreas nativas, estão ainda previstas ações de regularização ambiental e fundiária. 

Outro anúncio desta terça será a implantação de tecnologias sociais de acesso à água de qualidade para consumo e produção de alimentos para serviços de acompanhamento familiar; O objetivo é beneficiar mais de 4 mil famílias.

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