Cuidados com a saúde no verão: a importância da alimentação e da hidratação adequadas


Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 2024 foi 
o ano mais quente já registrado no Brasil

Com a chegada das altas temperaturas, os cuidados com a saúde se tornam ainda mais necessários, e a hidratação é um dos fatores mais importantes a serem observados. Se manter hidratado no verão é fundamental para prevenir problemas como desidratação e insolação, além de garantir o bem-estar. A ingestão adequada de água não só ajuda a regular a temperatura corporal, mas também melhora a hidratação da pele, elimina toxinas e contribui para a digestão e a absorção de nutrientes essenciais.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 2024 entrou para a história como o ano mais quente já registrado no Brasil desde o início das medições em 1961. A média das temperaturas no país durante o ano atingiu 25,02°C, superando em 0,79°C a média histórica de 1991-2020, que é de 24,23°C. Diante desse cenário, é fundamental ajustar a alimentação e os hábitos de consumo para lidar melhor com as mudanças fisiológicas provocadas pelo calor.

A nutricionista Ana Paula Santos, credenciada ao Cartão São Gabriel, explica quais alimentos devem ser evitados em dias mais quentes, como o calor pode afetar a conservação dos alimentos e quais cuidados tomar para evitar intoxicação alimentar. “Alimentos pesados e gordurosos, como feijoada ou pirão, dificultam a digestão. O estômago trabalha de forma excessiva, retendo água, o que causa sensação de cansaço e sonolência. Além disso, a temperatura ambiente, que hoje está em torno de 30 a 32°C, é propícia ao surgimento e à proliferação de bactérias que podem decompor alimentos expostos”, ressalta a especialista.

“O ideal é manter esses alimentos refrigerados a uma temperatura de cerca de 5°C. Quanto maior a atividade de água em um alimento, maior a probabilidade de ele se deteriorar rapidamente. Por isso, alimentos desidratados, como feijões, castanhas, uvas-passas e ameixas, que perdem uma quantidade significativa de água durante o processo de desidratação, têm uma durabilidade maior”, complementa.

Durante os dias quentes, o corpo perde líquidos de forma mais intensa por meio do suor, o que pode levar à desidratação. Esse desequilíbrio ocorre quando a perda de líquidos supera a reposição, causando sintomas como fadiga, tontura, dor de cabeça e ressecamento da pele. A nutricionista Ana Paula também fornece dicas gerais para manter o bem-estar e a saúde alimentar durante as ondas de calor. “É importante realizar atividades físicas, preferencialmente em ambientes refrigerados. Caso seja em locais abertos, é fundamental reforçar a hidratação e se proteger do sol. E lembre-se: a cervejinha não pode e nem deve ser usada como forma de aliviar o calor, já que o álcool acelera o processo de desidratação”, conclui.

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