EDUARDO DA FONTE PEDE INTERFERÊNCIA DO MINISTRO DA JUSTIÇA RICARDO LEWANDOSWKI NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DO FUTEBOL

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) solicitou diretamente o auxílio do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no enfrentamento à violência nos estádios de futebol no Brasil e em Pernambuco, através do ofício 050/2024. “É fundamental a interferência do ministro da Justiça em um tema tão importante na vida de todos os brasileiros. Quando a violência nos estádios mexe no direito de ir e vir do cidadão, é imprescindível a interferência, o acompanhamento e as providências do Ministério da Justiça”, argumentou.

A seu ver, abordar a violência entre torcedores de futebol requer ações coordenadas de diferentes partes interessadas, diante da sua complexidade. “Não existe uma solução única e definitiva para esse caos no futebol. Um bom caminho é copiar o que deu certo em outros países, a exemplo do modelo inglês da liga dos campeões”, destacou.

O deputado ressaltou que as entidades responsáveis pela organização das competições, os clubes, as autoridades governamentais e os torcedores têm de atuar de forma coordenada, dentro de sua respectiva área de atuação. Com este objetivo, reuniu-se com os mais renomados jornalistas e cronistas da imprensa esportiva de Pernambuco na segunda (15).

Antes, no dia 4 deste mês, defendeu de maneira afirmativa a renúncia do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, no posto há quase 15 anos.

Conforme amplamente divulgado na imprensa, a atual gestão da FPF acumula escândalos e denúncias de corrupção. “A renúncia dele é a sobrevivência do futebol pernambucano”, reiterou.

De acordo com o deputado, o atual presidente da FPF transformou a federação em um cabide de emprego. “O escritório da sua esposa, Rosineide Castro Barros de Carvalho, advoga para a CBF e fica no mesmo prédio da federação, na Boa Vista. O filho é advogado da FPF. Essa gestão temerária é que provocou a falência do futebol pernambucano é o que cria a intolerância do torcedor”, frisou. “Vamos seguir avançando nessa luta, enquanto aguardamos o posicionamento firme do ministro da Justiça”, salientou.

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