ENQUANTO TEMER E CÂMARA TROCAM AFAGOS, ALIADOS CRITICAM PEC 241



Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reuniu-se com Michel Temer pela primeira vez; apesar do encontro ter como razão oficial a busca por recursos, o socialista voltou de Brasília de mãos vazias; nos bastidores, porém, o comentário é que a reunião teve como objetivo desfazer o mal estar criado pelo fato da bancada pernambucana ter votado em peso contra a aprovação da PEC e pelo fato de Temer ter deixado Pernambuco fora do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do governo federal; enquanto o encontro acontecia, o prefeito do Recife e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB), criticou duramente a aprovação da PEC pela Câmara

Pernambuco 247 - Um dia após a Câmara votar pela aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reuniu-se com Michel Temer pela primeira vez. Apesar do encontro ter como razão oficial a busca por recursos para o Estado, Paulo Câmara voltou a Pernambuco de mãos vazias. Nos bastidores, porém, o comentário é que a reunião teve como objetivo desfazer o mal estar criado pelo fato da bancada pernambucana ter votado em peso contra a aprovação da PEC e pelo fato de Temer ter deixado Pernambuco fora do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do governo federal. Enquanto o encontro acontecia, o prefeito do Recife e candidato á reeleição, Geraldo Julio (PSB), criticou duramente a aprovação da PEC.

Durante o encontro, Temer evitou tratar especificamente da bancada pernambucana, onde apenas o deputado Marinaldo Rosendo e o ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, que foi exonerado do cargo apenas para votar a favor da PEC 241. Como Paulo Câmara é vice-presidente do PSB, Temer e Câmara discutiram a articulação nacional me função do crescimento da legenda em nível nacional e do peso que ela possui no Congresso.

A reunião porém, tem tudo para azedar ainda mais vez as relações de Paulo Câmara com os ministros pernambucanos Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação), Fernando Filho (Minas e Energia) e Raul Jungmann (Defesa), que integram o chamado "pernambuquério".

Membros do próprio PSB acusam os ministros de não terem atuado em favor de Pernambuco na elaboração do plano de concessões via PPI e também na captação de recursos para o Estado. Pelo sim pelo não, a reunião entre Câmara e Temer foi feita sem a participação de nenhum dos ministros e até mesmo sem que eles participassem da articulação do encontro.

Ao mesmo tempo em que Temer e Câmara jogavam água fria na fervura das relações institucionais entre o Planalto e o Palácio do Campo das Princesas, o prefeito do Recife e secretário nacional do PSB, Geraldo Julio, atacou a proposta alegando que ela irá pressionar as gestões municipais, além de reduzir gastos com saúde e educação, o que trará prejuízos à população.

A gente da discorda da PEC como ela está. Uma PEC que está trazendo prejuízos para a Saúde, prejuízos para a Educação, prejuízos para a população mais pobre do país. Não dá pra fazer um ajuste fiscal penalizando só a população que precisa do serviço púbico. A PEC arrocha isso, mas não arrocha os encargos financeiros. Isso não está correto", disparou o socialista em entrevista à Rádio Jornal nesta quarta-feira (26).

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