PORQUE O NOSSO SHOW NÃO PODE PARAR

Por Tony Coelho
PROMOCITÁRIOS
 

Quisera eu acreditar que o mundo nos entende em seu estado Live. Não só o mundo em seu sentido amplo, macro, mas o mundo no seu sentido restrito, que chamamos mercado.

Quisera eu, mais, que o cliente existisse no sentido de haver e no sentido e ser.

Mas clientes, parece, não há e não são.

E se não há, quão vivo somos e estamos vez que o cliente, bom ou ruim, é a razão tácita da nossa existência? Bom é poder reclamar de clientes que existem. Sem eles nós não existimos.

Num mundo Brasil, de ladrões travestidos de governo, de justiça que tarda e falha, as crenças no mundo real viram Tomorrowland. E amanhã, vai ser outro dia.

Foto: Reprodução/Google

O que temos nesse ano de quimera é o sonho do que será 2016. 2015 é arremedo de possibilidades, exercício de sobrevivência, possibilidade de qualificação e aproximação com gente inteligente, que entenda a palavra parceria como rua de mão dupla.

Isso porque parceira virou opção de vantagem unilateral para espertos de plantão e bossais de ocasião. Não, não é isso, parceiro.

Ano de Congresso e de redesenho geográfico de mercado, onde pode até parecer que o Norte é Sul e o Leste é Oeste. Onde ativar vai ser coisa mais forte que o encontro dos anéis do Super Gêmeos, incentivo mais que um tapinha nas costas e promoção mais que a faixa “O Patrão ficou maluco.”

A palavra Comunicação, nesse ano de fadas, vai ser “fada” de entender (trocadilho necessário para preservar a moralidade do texto), porque ou se comunica ação, com a palavra ação sendo o radical, ou não se comunica nada.

Ser promocitário esse ano vai ser ser um ser diferente, pois que essa palavra será metonímia de ação e conhecer as ferramentas Live vai dar mais oportunidade de trabalho que conhecer as ferramentas de um encanador.

Nesse ano falso, nem Steve, nem Jobs, nem com, nem sem concorrências. E aí trocadilhos serão inevitáveis, silenciosos e sem sentido, como as respostas e retornos dos clientes quando se perde uma concorrência.

Mas é ano de Rock, bebê, e a gente vai beber a cerva de quem Ambev e esperar 180 dias para ver nascer a esperança de um ano que vem com menos dias. Olímpico, com certeza, um ano de saltos e pulos.

Vamos fazer o verde a cor do ano. Na espera, esperança real, que vem coisa boa por aí, como a certeza de que o Carnaval virá, as festas virão, o Réveillon virá, virá que eu o vi.

E o quadro surreal do Rio surreal surrealizará, na Petrobras só o petróleo jorrará, só os profissionais ficarão, e ela vai voltar a fazer mais ação. O que há de ser será, porque o que é ao vivo não pode parar.

Como o Show. Não pode parar.

Ainda que a tela não suba no Superstar. Ainda que os dias pareçam sem Sol. Que o trabalho pareça não aparecer. Ainda que como eu, você possa cantar: O que será, que será que andam sussurrando pelas alcovas… o nosso Show vai continuar.

Enquanto gente houver, enquanto a emoção e os sentidos existirem, enquanto a marca quiser marcar e o produto quiser ser real e se realizar, vamos pulsar, encantar, surgir e conquistar o que uns chamam de shopper outros de consumidor.

Eu chamo gente. E ela me ouve na emoção de um texto que pode mudar seu astral, te animar, te fazer Gente Live a planejar, a criar, a produzir e a encantar.

Por quê? Porque o nosso show não pode parar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Multinacional portuguesa Politejo vai instalar nova fábrica em Pernambuco

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia