Vélez diz que 'única coisa insustentável é a morte', sobre permanência no MEC

O ministro da Educação se manifestou logo depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que vai resolver a situação do MEC na segunda-feira

André Ítalo Rocha, Daniel Weterman, Mateus Fagundes e Pedro Venceslau
O Estado de S.Paulo

CAMPOS DO JORDÃO - O ministro da Educação, Ricardo Vélez, ao negar que vá entregar o cargo, que a única coisa "insustentável" é a morte. "Insustentável por quê? A única coisa insustentável é a morte", declarou Vélez, nesta sexta-feira, 5, diante da insistência de jornalistas após o presidente Jair Bolsonaro indicar que demitirá o ministro na próxima segunda, 8.

Ministro Ricardo Vélez Rodríguez durante o fórum do 
Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Campos do Jordão (SP) 
Foto: Pedro Venceslau/Estadão

"Pergunta a quem de direito, a quem falou isso", respondeu Vélez sobre sua possível demissão. A declaração de Bolsonaro sobre "resolver a situação" do MEC foi divulgada assim que o ministro começava uma palestra no fórum do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Campos do Jordão (SP). Ele leu um discurso defendo racionalidade na gestão da pasta e, quando questionado sobre "discussões necessárias", voltou a falar que decisões não podem ser pautadas por ideologia. 

Vélez participou de um painel ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). Após o painel, deixou o auditório do evento para ir ao banheiro e foi abordado por jornalistas. Inicialmente, se recusou a falar e, minutos depois, negou que irá entregar o cargo. A assessoria do evento informou que ele não concederá novas entrevistas.

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