Reinaldo: Jefferson e um governo essencialmente criminoso

Reinaldo Azevedo avalia que nunca se viu nada parecido com o ataque do ex-presidente do PTB em tempos democráticos no Brasil

BandNews FM
Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução
O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que o presidente Jair Bolsonaro é a "mão que move o fuzil e joga as granadas de Roberto Jefferson".

Neste domingo (23), o ex-deputado e ex-presidente do PTB resistiu por mais de oito horas no cumprimento de um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Segundo um relatório da Polícia Federal, Roberto Jefferson, que descumpriu medidas determinadas pelo STF, atirou pelo menos 20 vezes contra agentes da corporação.

Reinaldo Azevedo avalia que nunca se viu nada parecido em tempos democráticos no Brasil. Para ele, o responsável pela violência política em curso é de Jair Bolsonaro.

Segundo o âncora do O É da Coisa, Roberto Jefferson "é aquele que dá consequência prática ao discurso do presidente da República", que diz que "o povo armado jamais será escravizado" e que "a arma liberta".

Apesar de o candidato à reeleição pelo PL ter afirmado que não tem relação com Roberto Jefferson, Reinaldo Azevedo avalia que Jair Bolsonaro flerta com ele, o que fica evidente no tuíte em que o presidente equipara as decisões do Judiciário às ações criminosas do ex-presidente do PTB.

Reinaldo Azevedo também criticou o tuíte, publicado neste domingo (23), pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, no qual ele disse que a pasta estava toda empenhada em apaziguar a crise com brevidade e da melhor forma possível.

O âncora questiona: “Apaziguar a crise com criminoso e bandido que atira contra policiais? Com um subversivo da ordem democrática?

O jornalista ressalta que após as críticas, inclusive da associação de delegados e de agentes da Polícia Federal na ação de Roberto Jefferson, Anderson Torres mudou o tom nas redes sociais, chamando o ataque de "covarde".

Reinaldo Azevedo avalia ainda que a ordem de prisão imediata do ex-presidente do PTB, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes sob pena de prevaricação, foi um recado para o ministro da Justiça que, no começo, estava tentando amenizar a situação.

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