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Mostrando postagens com o rótulo desigualdade

Desigualdade é desafio para a “revolução da requalificação”

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Relatório do Fórum Econômico Mundial aponta habilidades requeridas Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil Brasília © Marcelo Camargo/Agência Brasil O  Relatório sobre o futuro dos empregos  (edição de 2025), publicado pelo Fórum Econômico Mundial, avalia que as tendências da tecnologia, economia, demografia e a transição verde “devem gerar 170 milhões de  novos empregos  até 2030”, mas também devem eliminar 92 milhões de outras ocupações em todo o planeta. A melhor parte do saldo de 78 milhões - os trabalhos de maior remuneração, menos extenuantes e com mais proteção social - vai ficar com os países que proporcionarem mais qualificação contínua à força de trabalho e mais geração de riqueza à economia. Desta forma, a diferença de oportunidades em cada economia poderá ser decisiva para indicar se o país vai gerar mais empregos para desenvolvedores de aplicativos, o que exige conhecimento atualizado em tecnologia informacional, ou mais postos de trabalho como ...

Crescimento, Emprego e Redução da Pobreza: Desafios e Caminhos para o Brasil Avançar

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JAIRO GOMES   O Brasil está em um momento decisivo. Enquanto o crescimento econômico e a redução da pobreza continuam sendo metas prioritárias, desafios históricos como a alta taxa de juros, o acesso limitado ao crédito e as deficiências na educação impedem que o país alcance todo o seu potencial. O debate sobre esses temas tem mobilizado economistas, políticos e a sociedade em geral. O cenário atual e as críticas ao mercado financeiro Na última terça-feira (03), o deputado Luiz Carlos Hauly, economista e parlamentar com mais de três décadas de experiência, fez um discurso contundente na Câmara Federal. Ele criticou a narrativa de que o Brasil estaria "quebrado", classificando-a como irresponsável e prejudicial. Segundo Hauly, os indicadores econômicos brasileiros são melhores que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “O Brasil tem mais reservas cambiais e um déficit público menor do que a média da OCDE. Dizer que o país está ...

Brasil cai no ranking do desenvolvimento humano

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IDH do país fica em 0,761 e mostra estagnação em 2018, mas gera queda de 78º para 79º no mundo, segundo relatório que vai ser divulgado hoje. Alta na desigualdade preocupa MEMaria Eduarda Cardim Estado de Minas Ana Rosa (D), com a mãe Maria Luzimar Souza e o filhos Pemalla Crystinne,  de 14 anos, e Isaac Daniel, de 2. Morando em área pobre,  ela está desempregada e vive com R$ 445, do bolsa-família (foto: ED Alves/CB/D.A Press) Quarto colocado da América do Sul e 79º no ranking de 189 países, o Brasil teve um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,761 em 2018. Em relação a 2017, o país, considerado uma nação de alto desenvolvimento humano, teve um crescimento discreto de 0,001 ponto no IDH, o menor desde 2015. Mesmo com o aumento, o Brasil decresceu uma posição no ranking, passando do 78º para o 79º lugar, uma vez que outros países avançaram mais rápido. No entanto, o que preocupa especialistas é a desigualdade existente no país. Os dados, que serão ...

Desigualdade no desempenho dos alunos preocupa, diz analista da OCDE

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RFI ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL TIRADENTES Resultados do Pisa indicam que o ensino no Brasil está estagnado desde 2009, com nível de desempenho abaixo da média dos países da OCDE Os resultados do Pisa 2018 (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes), publicados nesta terça-feira 03, indicam que o ensino no Brasil está estagnado desde 2009, com nível de desempenho muito abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE). Para a analista de educação da OCDE, Camila de Moraes, a desigualdade no desempenho dos alunos brasileiros é um fator preocupante. “Há muitos países que conseguem ter alto desempenho [dos alunos] e baixa desigualdade. No caso do Brasil, estamos do lado contrário, temos um desempenho abaixo da média e uma desigualdade acima da média”, afirma. ➤ Leia também: Pisa: Metade dos estudantes brasileiros ainda não consegue compreender um texto A avaliação usa uma escala de seis níveis para classificar o de...

Pretos ou pardos estão mais escolarizados, mas desigualdade em relação aos brancos permanece

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Estatísticas Sociais IBGE Em 2018, no Brasil, os pretos ou pardos passaram a ser 50,3% dos estudantes de ensino superior da rede pública, porém, como formavam a maioria da população (55,8%), permaneceram sub-representados. Além disso, entre a população preta ou parda de 18 a 24 anos que estudava, o percentual cursando ensino superior aumentou de 2016 (50,5%) para 2018 (55,6%), mas ainda ficou abaixo do percentual de brancos da mesma faixa etária (78,8%). Nesse mesmo período, o percentual de jovens de 18 a 24 anos pretos ou pardos com menos de 11 anos de estudo e que não frequentava escola caiu de 2016 (30,8%) para 2018 (28,8%). Esse indicador era de 17,4% entre os brancos, em 2018. No mercado de trabalho, os pretos ou pardos representavam 64,2% da população desocupada e 66,1% da população subutilizada. E, enquanto 34,6% dos trabalhadores brancos estavam em ocupações informais, entre os pretos ou pardos esse percentual era de 47,3%. O rendimento médio mensal d...

Ao negar aumento real do salário mínimo, governo luta pela desigualdade

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Foto: Reuters O governo Jair Bolsonaro propôs ao Congresso Nacional que o valor do salário mínimo vá de R$ 998,00 para R$ 1040,00, sem aumento real, apenas o reajuste inflacionário, no ano que vem . A diferença significa uns dois quilos de patinho moído a mais – dependendo do açougue – ou menos de dez passagens de ônibus em São Paulo. Se a equipe econômica tivesse seguido a valorização do mínimo vigente há 15 anos teria incluído também o equivalente a um quilo de arroz, um de feijão preto e um sabonete. Mas não fez isso em nome da saúde de nossa economia. Com isso, o governo coloca uma pá de cal na política que considerava a inflação do ano anterior e a variação do PIB de dois anos antes – o que levou a um aumento no seu poder de compra e a melhoria na qualidade de vida de milhões de pessoas.  O valor, claro, ainda passaria longe de ser o suficiente para garantir uma vida sem necessidades e sobressaltos a uma família com dois adultos e duas crianças. Para tanto, ...

Reflexão sobre o Natal, por Arlindo Pereira de Almeida

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Paraíba online Economista Arlindo Pereira de Almeida A grande dificuldade de medir o impacto da movimentação do comércio na época do Natal são as estatísticas que parecem, em princípio, incompatíveis com o tamanho de nossa economia. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, as aquisições devem injetar cerca de R$ 53,4 bilhões na economia. Os dados sobre as compras de Natal no país são apenas estimativas e o tamanho da amostra é muito pequeno, pois foram entrevistadas apenas 761 pessoas nas 27 capitais. O cálculo tem por base que 110 milhões de brasileiros presenteiem entre quatro e cinco pessoas, numa média de R$ 116 por unidade. A primeira pergunta é: e os outros 100 milhões de brasileiros vão receber ou dar algum presente? O Produto Interno Bruto do Brasil em 2018 é estimado em algo como R$ 6 trilhões. Assim, as vendas natalinas representariam apenas 0,89% do PIB do ano. Já nos Estados Unidos são espe...