BLOG DO JAIRO GOMES

JAIRO GOMES No episódio do Religados Podcast que foi ao ar nesta segunda-feira, 22 de julho, quem assistiu teve o privilégio de acompanhar um encontro marcante com Clécio Dias, advogado, corretor de imóveis e poeta. O programa, conduzido por Bosco, Célia e Edmilda, proporcionou uma noite repleta de conteúdo enriquecedor e inspirador, destacando-se como um dos episódios mais emocionantes da série. Uma Herança Poética Clécio Dias, filho do renomado poeta repentista Amaro Dias (in memorian), trouxe para o podcast sua inegável habilidade de encantar e tocar corações através de suas poesias. Durante o bate-papo, ele compartilhou sua trajetória de vida, revelando como a poesia se tornou parte integrante de sua identidade. Clécio discutiu sua abordagem única para contar histórias que emocionam e explicou como consegue trazer uma leveza surpreendente às suas narrativas. Em um momento especialmente tocante, Clécio recitou um verso em homenagem a seu pai, escrito no dia do sepultamento de Amaro ...

Usava um capacete para andar a pé, um cigarro de palha (“pacaia”) na boca para dar uns tragos e um olhar distante, muito distante de nós... Foi assim que há cerca de quarenta anos, o misterioso Luiz (conhecido por Zé Leitão) apareceu do nada na Rua Luíza Mendes, no bairro Nova Santa Cruz. Apaixonado pela vida na rua, fez da rua sua casa, forrou um pano velho e fez das calçadas sua cama, como "quem 'derruba' o teto para ganhar as estrelas". Antes de Santa Cruz, ele vivia pelas ruas de Caruaru e possivelmente veio morar aqui porque um tio seu, chamado Mariano, antes de morrer, pediu a uma filha, chamada Irene (prima de Zé Leitão), que sempre cuidasse de Luiz, até o fim da vida, e Irene veio morar numa casa que fica na mesma rua, mas Luiz não aceitou o convite de morar na casa, pois a rua era sua vida... Quarenta anos atrás, foi levado para o Hospital da Tamarineira, em Recife (Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambuco), mas, para ele, o hospital era uma prisão insuportáv...

Por Clécio Dias Não deveria ser apenas um dia, mas todos os dias... São tão essenciais como a água e o mundo sem elas só seria mágoa. Há um provérbio chinês que diz: "Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar". Tão corajosas e destemidas que o filósofo francês, Jean Jacques Rousseau, escreveu: "As mulheres não foram feitas para a fuga. Quando correm é porque desejam ser perseguidas". Sua sensibilidade é única, tanto no sorriso como nas lágrimas. Apreciando seu sorriso, o poeta brasileiro Gerson Costta descobriu que: "O sorriso da mulher é a arma mais poderosa do mundo". E observando suas lágrimas, o dramaturgo francês, Henry Becque, percebeu que: "Há de tudo um pouco nas lágrimas das mulheres". Têm a pureza de Maria que concebeu Jesus, mas sempre revolucionaram, como bem profetizou, há cerca de oitenta anos, o poeta francês, Paul Claudel: "A mulher será sempre o perigo de todos os paraísos". A...