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Com cerca de 500 mil pessoas, Marcha das Mulheres Negras toma Brasília

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Organizadoras cobram Estado: é "dever e direito olhar para povo negro" Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil Brasília © Flora Egécia/Arquivo Pessoal Uma enorme mulher negra inflável, de 14 metros, com uma faixa presidencial onde se lê “Mulheres Negras Decidem” foi o ponto de partida de centenas de caravanas que integraram a 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras por Reparação e Bem-Viver, nessa quinta-feira (25), rumo à Esplanada dos Ministérios. A estimativa é de que cerca de 500 mil pessoas ocuparam as laterais do gramado da área central de Brasília. Cláudia Vieira, representante do Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, responsável pela organização do movimento, explicou que não foi fácil chegar até esse dia e quer que a marcha deixe um legado . “A partir desse mosaico, a gente apresenta para o país, para o mundo e para o Estado brasileiro, para que entendam, de uma vez por todas, que é importante, necessário, é dever e direito olhar para a populaç...

Mulheres negras em marcha defendem reparação econômica

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Ativista Ruth Pinheiro explica fundo, taxação e redução de juros Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro © Fernando Frazão/Agência Brasil O Brasil começa a reconhecer o peso de quase 400 anos de escravidão, um legado que ainda molda a desigualdade no país. Pessoas negras seguem na base da pirâmide: menos renda, menos acesso à terra, à moradia e a direitos básicos. Esse movimento também pressiona os países que lucraram com o tráfico de africanos no século 19 a avançar em ações de reparação.  A avaliação é da administradora e articuladora do movimento negro Ruth Pinheiro.  “Quando falamos em reparação, queremos, primeiro, o reconhecimento nacional sobre essa a necessidade de reparação. Segundo, políticas públicas”, afirmou a ativista. “A sociedade precisa entender a reparação com um direito, compreendendo o contexto e o motivo de pessoas negras ainda serem maioria nas favelas, na prostituição e no tráfico”. Brasilia 23/11/2025 - Ruth Pinheiro: “Quando falamos ...

Macaé Evaristo estimula mulheres a disputar espaço em todos os lugares

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Ministra participou do seminário Democracia: Substantivo Feminino Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro © Clarice Castro/MDHC Na véspera da 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem-viver, que deve reunir 1 milhão de participantes, em Brasília, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, defendeu que as mulheres devem disputar espaço em todos os setores da sociedade brasileira. Segundo ela, é preciso  criar condições para o protagonismo feminino nas mais diversas áreas  e combater a ideia de que a mulher deve ocupar apenas papéis tradicionalmente atribuídos a ela. Na avaliação da ministra, esse pensamento de restringir as mulheres, especialmente as negras, a lugares subalternizados está impregnado na matriz histórica do país. “Isso precisa ser desconstruído no imaginário na sociedade brasileira e desconstruído é, efetivamente, a gente começar a disputar espaço em todos os lugares, seja na associação de moradores, na Câmara Federal, no ...