Minha vida em um país vacinado
Viver em Israel é neste momento a coisa mais parecida com saborear um futuro que se assemelha à antiga normalidade, anterior à pandemia. O correspondente do EL PAÍS visita os cenários deste novo encontro social, acessíveis apenas com o salvo-conduto da vacina. Um dilema ético no Estado mais avançado do planeta em imunização, onde a covid-19 está encurralada. Por enquanto Atmosfera no clube Barby, uma sala de espetáculos no bairro de Florentin, em Tel Aviv, durante o show do cantor e compositor de hip-hop Atar Meiner. EDWARD KAPROV / EPS Juan Carlos Sanz El País “Não teríamos reunido tantos milhares se não fosse pela vacinação.” Ao pé do Muro das Lamentações, Itay Peuli, de 35 anos, celebra com estas palavras, como se fossem de uma oração, um novo começo. De família judia de origem iemenita, ele se destaca com uma capa branca em meio aos casacos negros dos ashkenazim e sorri satisfeito no evento mais massivo realizado em Jerusalém desde o início da pandemia . Eu também estou surpreso co...