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Dia dos jornalistas: como conteúdos profissionais podem vencer fakes

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Pesquisadores avaliam estratégias para combater desinformação Luiz Claudio Ferreira - repórter Agência Brasil Brasília © Freepik De um lado do  front , postagens com conteúdos que se assemelham a notícias ou mesmo aqueles com aparência de amadorismo, mas que se apresentam como se estivessem interessados em denunciar irregularidades. Do outro lado, notícias e reportagens produzidas por jornalistas profissionais baseadas em apuração e checagem de fatos. Eis o duelo.  Vencer essa disputa pela atenção da sociedade tem sido um dos maiores desafios da categoria e dos veículos de comunicação, e esse é um debate que se impõe em datas como o Dia dos Jornalistas, celebrado nesta segunda, 7 de abril. De acordo com pesquisadores ouvidos pela  Agência Brasil , o que pode estar em jogo nessa batalha é a garantia do direito humano à informação e também a manutenção da democracia. Mesmo não se tratando de um contexto simples de ser enfrentado, quem estuda o tema garante que há estratégia...

Fake news não é notícia. Desinformação não é jornalismo

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Foto: Geso Carneiro FENAJ Em uma sociedade democrática, é papel do jornalismo produzir e disseminar informações de interesse público. A busca pela verdade, pela correção e pela objetividade é o que caracteriza e dá sentido à atividade jornalística. Ainda que um conteúdo se utilize da linguagem, do formato e de outras características da notícia, ele não deve ser tratado como jornalístico caso não tenha compromisso com a verdade. Isso é prejudicial para o jornalismo e para toda a população, que precisa do jornalismo para ter acesso a informações que contribuam com sua participação na vida em sociedade, especialmente durante o período eleitoral. Para nós, causa consternação o caminho seguido por um grande veículo, como a Jovem Pan, que utiliza uma outorga de rádio e outras plataformas de conteúdo para propagar produtos da indústria da desinformação, que não têm origem certa, apuração verificável ou qualquer referencial nos princípios básicos do bom jornalismo e, no fundo, buscam destruir ...

Túlio Gadêlha protocola projeto para tipificar crimes contra profissionais da imprensa

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Cauê Pinto Em meio aos constantes ataques à imprensa, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolou, nesta terça-feira (26), projeto de lei que visa à alteração do Código Penal para tipificar crimes cometidos contra profissionais da imprensa no exercício da profissão. O PL 2896/20 também inclui constrangimento e pede aumento de pena nos casos de lesão corporal e homicídio. De acordo com o projeto, a pena de reclusão em caso de homicídio de jornalistas será de 12 a 30 anos. Em caso de lesão, se praticada contra profissional da imprensa, a pena aumenta em 1/3. Já o constrangimento a estes profissionais, mediante violência ou grave ameaça, de forma a impedir o exercício de sua profissão, terá como pena a detenção de seis meses a 2 anos, e multa, além da pena correspondente à violência. A pena é aumentada em um terço, se do fato resulta prejuízo ao trabalho investigativo. “Como forma de inibirmos a escalada de violência contra jornalistas, propomos inovar o Código Pen...