Alimentação adequada e exercícios para o cérebro são aliados na prevenção e tratamento da Doença de Alzheimer


No Brasil, a data de 21 de setembro é alusiva ao Dia Nacional de Conscientização do Alzheimer

 

Estima-se que no Brasil cerca de 1,2 milhão de pessoas são acometidas pela Doença de Alzheimer (DA), segundo dados do Ministério da Saúde. Já no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que o número de casos diagnosticados chega a 55 milhões. A doença neurodegenerativa progressiva provoca demência, afeta a cognição do paciente, como também memória, linguagem, compreensão, dentre outras áreas.

 

No Brasil, a data de 21 de setembro é alusiva ao Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer e foi criada por meio da Lei nº 11.736/2008. Apesar de vários estudos realizados, com o objetivo de encontrar o tratamento que leve à cura da doença, ainda não existe. Por este motivo, alguns meios são necessários para reduzir os impactos, aliviar os sintomas e tratar a doença no indivíduo, como através da alimentação e exercícios mentais.

 

De acordo com o nutricionista e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Cristénes Melo, alimentos ricos em vitamina E auxiliam no tratamento. “Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes, nozes e leguminosas, conhecida como a dieta Mediterrânea, tem sido associada a um menor risco de desenvolvimento de demência e Alzheimer, também, alimentos ricos em ômega-3 por possuírem propriedades anti-inflamatórias e alimentos fontes de vitamina E, por ser um potente antioxidante e minimizar o estresse oxidativo”, explica.

 

Para o psicólogo e professor da UNIFG, Aluísio Soares, os quebra-cabeças e jogos de memória são aliados na prevenção. “Tais atividades mantém as conexões neurais saudáveis, possibilitando uma melhora nos processos cognitivos. Palavras cruzadas, caça palavras e cruzadinhas, bem como a leitura habitual, são interessantes para promover também a diversão e passatempo de pessoas que desejam estimular suas memórias e funções cerebrais. Essas são formas de manter o cérebro mais ativo, bem como desenvolver uma melhora nos processos de neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e se reorganizar, sendo fator fundamental para a aprendizagem e melhor desempenho”, destaca.

 

Além da alimentação e exercícios de cognição, é importante que o portador da Doença de Alzheimer e pessoas que tenham qualquer outro tipo de enfermidade que provoque demência mantenha hábitos saudáveis, e que, também, incorpore em sua rotina atividades físicas para melhor qualidade de vida.

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