Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe fala sobre “Transposição”
As péssimas condições da qualidade e quantidade da água do rio Capibaribe, o colapso de abastecimento que passam as cidades como Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba e outras que compõe a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, quase em colapso total, não autorizam aventuras deste do tipo. Não se pode salvar a beira mar e deixar o agreste sofrer sem água desde a nascente até quase Limoeiro.
O atropelamento pela Compesa das leis do SINGERH, e a inobservância do Plano Hidro Ambiental da Bacia do rio Capibaribe, nos fazem repudiar terminantemente, qualquer ação neste sentido.
Preocupa bastante saber que, em nome de uma emergência (prevista) se atropelam as regras e o que é pior: sem consultar o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe, órgão colegiado, legitimamente instalado, que delibera, dirime conflitos, planeja e que faz a gestão participativa das ações a serem executadas no leito e entorno do rio. Não fomos consultados ou, ao menos, informados deste projeto.
Assim registro posição contrária a qualquer projeto em que o Comitê não participe ativamente da sua elaboração e discussão. Nem 6 em cada 10 pernambucanos que dependem da água do rio Capibaribe, para viver, hão de concordar.
Paulo André Dias da Silva Neto
Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe
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