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Não foi um tiro no pé. Foi no coração!, por Zé Minhoca*

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O Presidente Bolsonaro (em quem votei!), parece que tem prazer em criar e alimentar crises, bem como, também em tomar decisões equivocadas, como a da semana passada, ao exonerar o até então competente Ministro da Saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta. Ontem, o País assistiu, incrédulo, numa entrevista coletiva transmitida em rede nacional, mais um desatino do nosso Mandatário-mor, quando tentou “explicar/justificar”, a exoneração do agora ex-Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Dr. Sérgio Moro. Que fique bem claro, que a nomeação ou exoneração de Ministros; Presidentes e Diretores de Autarquias; Fundações e/ou Entidades Públicas Federais, salvo melhor juízo, compete exclusivamente ao Presidente da República. Assim, não quero aqui, absolutamente, discordar da prerrogativa do Presidente em exercê-la.  Quero, sim, como dezenas de milhões de brasileiros, que nele votaram e também, (e disso tenho absoluta certeza), como outros milhares que nele não votaram, protestar veementemente

Após Moro sair, crise no governo pressiona Guedes

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Titular da Economia vive ‘fritura’ deflagrada pela insistência no discurso de manutenção da política de ajuste fiscal; desavença envolve agora o outro ‘superministro’ da Esplanada Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - Considerado nos bastidores a “bola da vez” da fritura no governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes , entrou em atrito com colegas na Esplanada e expôs sua contrariedade com o plano econômico anunciado na semana passada para o período pós-pandemia do coronavírus. Em conversa ríspida com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho , no Palácio do Planalto, acusou o ex-auxiliar de atrapalhar a atuação do Banco Central na crise e na política de juros. LEIA TAMBÉM >'Basta razão convincente para afastar Bolsonaro', diz historiador O diálogo foi trocado quando os dois ministros, agora desafetos, se encontraram para o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro , na sexta-feira, depois da demissão de Sérgio Moro do Minist

Ramagen será o novo diretor-geral da Polícia Federal

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Felipe Frazão e Jussara Soares/BRASÍLIA Estadão Foto: Agência Senado O presidente Jair Bolsonaro decidiu nesta sexta-feira, dia 24, indicar o delegado Alexandre Ramagem Rodrigues como novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). Delegado de carreira da corporação, ele atualmente dirige a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e conta com o apoio dos filhos do presidente para assumir a PF. Ramagem assumirá o cargo no lugar do delegado Maurício Valeixo, cuja exoneração levou o ex-juiz da Operação Lava Jato Sergio Moro a se demitir do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ex-ministro denunciou que o presidente tentou interferir na PF, com exigência de acesso a dados inquéritos no Supremo Tribunal Federal e relatórios de inteligência. Ele diz que Valeixo não cedeu e por isso sofreu pressão no cargo. Bolsonaro nega. “Quero um delegado que, além da competência comum na Polícia Federal, que eu possa interagir com ele. Por que não? Eu interajo com órgãos de inteli

Notícias do dia: demissão de Moro, troca de acusações com Bolsonaro e a reação negativa do mercado

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Investigação contra o presidente, mortes por coronavírus no Brasil, avanço da covid-19 nos EUA e na Rússia e a possibilidade do fim da união da Boeing com a Embraer também foram assuntos desta sexta-feira Redação, O Estado de S.Paulo Sérgio Moro pediu demissão do ministério da Justiça e acusou Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal. Baseado nas acusações de Moro, o procurador-geral da República Augusto Aras pediu uma investigação contra o presidente . Em pronunciamento, Bolsonaro acusou seu ex-ministro de exigir indicação ao Supremo Tribunal Federal . Com a saída de Moro, o dólar bateu novo recorde e a Bolsa registrou forte queda. E o presidente de grupo empresarial pró-Bolsonaro disse que apoio ficou abalado.  Leia também sobre as novas mortes por coronavírus no Brasil, o avanço da covid-19 nos EUA e na Rússia e a possibilidade do fim da união da Boeing com a Embraer .  Veja abaixo a lista das principais notícias do 'Estadão' nesta sexta-feira,

Todas as acusações de Moro contra Bolsonaro; leia

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Leia a íntegra do pronunciamento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública que pediu demissão nesta sexta 24 após a exoneração, sem seu conhecimento e concordância, do chefe da Polícia Federal Maurício Valeixo Redação Estado de Minas O ex-ministro Sérgio Moro anuncia sua demissão do governo Jair Bolsonaro.  Foto: Evaristo Sá / AFP No discurso de 40 ministros em que anunciou sua saída do governo Bolsonaro , o ministro Sério Moro (Justiça e Segurança Pública) falou sobre os eventos e bastidores relacionados à crise que culminou na exoneração do delegado Maurício Valeixo do chefia da Polícia Federal e defendeu a autonomia da corporação. O ministro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da PF para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. “O presidente me quer fora do cargo”, disse Moro, ao deixar claro que a saída foi motivada por decisão do presidente. Confira a íntegra do discurso de Moro:

Militares dizem que Bolsonaro virou presidente 'zumbi': 'Tudo tem limite'

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Oficiais-generais avaliam que presidente não recupera mais capital político após saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - Oficiais-generais ouvidos pelo Estado avaliaram que o governo de Jair Bolsonaro terá dificuldades de se levantar após a despedida de Sérgio Moro do cargo de ministro da Justiça. Eles se disseram “perplexos” e “chocados” com as declarações do ex-juiz da Lava Jato acusando o presidente de interferência na Polícia Federal e fraude . LEIA TAMBÉM > Demissão de Moro: leia análises de colunistas e articulistas do 'Estado' Um dos militares disse que Bolsonaro virou, no mínimo, um “zumbi” no Palácio do Planalto e Moro saiu ainda maior na sua condição de “ícone” da nova política. “Tudo tem limite”, afirmou um dos generais à reportagem. Outro disse que o presidente cometeu “suicídio” e não recupera mais seu capital político. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro, 

Demissão de Moro: leia análises de colunistas e articulistas do 'Estado'

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Saída do ex-juiz da Lava Jato do governo de Jair Bolsonaro tem implicações jurídicas e eleitorais Redação, O Estado de S.Paulo O ex-juiz Sérgio Moro pediu demissão nesta sexta-feira, 24, do Ministério da Justiça com um discurso contundente o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência . “O presidente me quer fora do cargo”, disse Moro, ao deixar claro que a saída foi motivada por decisão de Bolsonaro. LEIA TAMBÉM >Moro anuncia demissão e acusa Bolsonaro de interferir na PF para ter acesso a informações sigilosas Sérgio Moro anuncia saída do Ministério da Justiça  Foto: Gabriela Biló/Estadão Confira a opinião de colunistas e analistas do Estado: Fausto Macedo e Andreza Matais : Moro atira no coração de Bolsonaro Desprestigiado e desautorizado, com a demissão do diretor geral da PF Maurício Valeixo sem sua anuência, pior, sem seu conhe

Eliane Cantanhêde: Moro abre espaço para o processo de impeachment de Bolsonaro

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Interferir em investigações da Polícia Federal é muito mais grave do que pedalada fiscal Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo “O problema não é quem entra, é por que alguém entra (na Polícia Federal).” Com essa frase forte, poderosa, o juiz Sérgio Moro encerrou sua participação no Ministério da Justiça deixando acusações de altíssima gravidade contra um presidente que lhe causou prejuízos, humilhações e derrotas, depois de encerrar prematuramente sua brilhante carreira na magistratura. Para um importante jurista, Moro não fez pronunciamento, fez delação premiada. LEIA TAMBÉM >Moro acusa presidente de interferir na PF para ter acesso a informações sigilosas Sérgio Moro entrega o cargo de ministro da Justiça.  Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino Traduzindo, a pergunta do ministro é a de milhões de brasileiros que querem entender “a causa” da troca do delegado Maurício Valeixo na direção geral da Polícia Federal. O próprio Moro respondeu: o objetivo de Jair Bolsona

URGENTE: Sergio Moro confirma saída do governo e descasca Bolsonaro em coletiv

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Redação Pragmatismo Além de não concordar com a demissão de Valeixo, Moro ficou muito irritado porque sua assinatura apareceu na exoneração do colega no Diário Oficial da União sem que ele tivesse assinado. Ao se demitir, Moro admitiu que nem o governo Dilma Rousseff interferiu na autonomia da PF como Bolsonaro faz agora Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (24), Sergio Moro anunciou sua demissão do Ministério da Justiça do governo Bolsonaro. O ministro lamentou que o presidente tenha feito mudanças sem critérios e justificativas no comando da Polícia Federal. A gota d’água foi a demissão do braço direito e diretor-geral da PF Maurício Valeixo. A exoneração de Valeixo apareceu no Diário Oficial da União na manhã de hoje com a assinatura de Moro, sem que o ministro tivesse, de fato, assinado. Embora seja um crítico conhecido dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), Sergio Moro admitiu, na coletiva, que é preciso reconhecer que as gestões petista

Covid-19: Trump sugere injeções de desinfetante para "limpar pulmões"

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Presidente norte-americano citou também o uso de raios ultravioleta para combater a doença Por Ansa Isac Nóbrega/PR Trump se envolveu em mais uma polêmica nesta quinta-feira Em mais uma polêmica, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu a injeção de desinfetante e o uso de raios ultravioletas como forma de "limpar os pulmões" e eliminar o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Leia também: Covid-19: epicentro da pandemia, EUA são 1º país a ultrapassar 50 mil mortes A fala inapropriada ocorreu nesta quinta-feira (23), durante a tradicional coletiva de imprensa sobre a pandemia do Covid-19 , após a explicação do diretor da divisão de ciência e tecnologia do Departamento de Segurança Interna, Bill Bryan, de que testes em laboratório mostraram que o vírus não sobrevive por muito tempo em ambientes "quentes e úmidos" por conta da exposição ao sol. "Vamos supor que conseguimos trazer a luz para dentro do corpo, através da pele ou de

Com saída de Moro, dólar dispara e ultrapassa R$ 5,65 nesta sexta

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Investidores reagem à saída de Moro do governo e também monitoram possível corte nos juros Por Brasil Econômico -com informações da Agência O Globo Reprodução Dólar dispara após saída de Moro e ultrapassa R$ 5,65 nesta sexta-feira (24) O dólar comercial renovou os valores máximos de cotação nesta sexta-feira (24). Às 9h30, a moeda americana era negociada com alta de 0,88%, valendo R$ 5,577. Mais tarde, a alta foi crescendo cada mais, sobretudo após a confirmação da saída de Sergio Moro do governo, chegando a bater R$ 5,659, alta de 2,37%, às 11h. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, a B3, cai 5,08%, a 75.622 pontos. Leia também: INSS começa a pagar 13º salário nesta sexta-feira; saiba quem tem direito Também pesa no mercado a expectativa de que o Banco Central (BC) irá cortar a taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O corte projetado é de 0,75 ponto percentual, fazendo os juros caírem de 3,75% pa

Pró-Brasil, um arremedo de plano

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É indispensável programar a retomada econômica, mas planejamento vai muito além de improvisação para servir a um projeto de reeleição Notas & Informações, O Estado de S.Paulo Desorganizado, perdido e rachado por desentendimentos internos, o governo promete um programa de recuperação econômica baseado em grandes obras. Devem ser investidos R$ 250 bilhões por meio de concessões e parcerias público-privadas e R$ 50 bilhões com recursos públicos, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto. A decisão foi anunciada em entrevista coletiva no Palácio do Planalto sem a presença de qualquer integrante do Ministério da Economia. O general, segundo se informou, coordenará o programa, batizado de Pró-Brasil. As gavetas da Casa Civil podem até conter um plano econômico, mas nada parecido com isso foi apresentado na entrevista. Poucos pontos ficaram claros e nenhum deles é positivo. O coordenador pode ter, como se comenta, apoio de colegas militares, mas a opi