Vale "não vê responsabilidade" e pede desbloqueio de bens
Defensor da empresa critica falas da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e do senador Renan Calheiros (MDB) sobre punições à empresa Bruno Ribeiro Terra A Vale, dona da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais, "não vê responsabilidade" sobre o rompimento da barragem da cidade, que até o começo da tarde havia resultado em 60 mortes, e já enviou à Justiça mineira pedido de reconsideração sobre as decisões que bloquearam R$ 11 bilhões da empresa para garantir as compensações pelo desastre. As informações são do advogado Sergio Bermudes, um dos principais defensores contratados pela empresa. Foto: Alessandra Torres/Eleven / Estadão "A Vale não vê responsabilidade. Nem por dolo, que é infração intencional da lei, nem por culpa, que é a infração da lei por imperícia, imprudência ou negligência. Ela atribui o acontecido a um caso fortuito que ela está apurando ainda", afirmou advogado ao Estado. Bermudes atacou falas do sen