Fachin arquiva citações da Odebrecht a Marta, Freire e Jarbas
Parlamentares teriam recebido recursos não contabilizados para campanhas eleitorais por AGÊNCIA ESTADO Demétrius Abrahão/Fotoarena/Folhapress Acolhendo nova manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República), o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), arquivou as citações feitas por delatores da Odebrecht à senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e aos deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Roberto Freire (PPS-SP), ex-ministro da Cultura, de que teriam recebido recursos não contabilizados para campanhas eleitorais. O motivo é a prescrição da punição, ou seja, a impossibilidade de condenar os investigados devido a prazos processuais. Considerando que a pena máxima prevista no delito sob suspeita (caixa 2 eleitoral) é de 5 anos, a prescrição normalmente seria de doze anos, mas o tempo cai para a metade (6) porque os parlamentares têm mais de 70 anos. Como os supostos fatos narrados pelos delatores teriam ocorrido até 2010, não é possível puni-los