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Voto feminino no Brasil completa 89 anos, mas representatividade ainda é desafio

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Brasil declarou o direito ao voto para mulheres depois de países europeus, mas antes da maioria dos vizinhos latino-americanos Luana Franzão*, da CNN, em São Paulo Primeiras eleitoras votam no Brasil Foto: Acervo TSE A permissão para o voto feminino no Brasil foi declarada há 89 anos, em 24 de fevereiro de 1932, com a chegada do primeiro Código Eleitoral brasileiro. Ainda que pareça muito tempo, o Brasil declarou esse direito mais de dez anos depois da maioria dos países, que o fizeram na primeira década do século 20. Quase nove décadas se passaram, mas a representatividade das mulheres em cargos públicos ainda é baixa no país que tem apenas 15% de participação feminina no Congresso Nacional. O direito de votar das mulheres gerou grandes polêmicas entre o fim do século 19 e o início do 20 e a luta para esse objetivo pode ser considerada um dos marcos do nascimento do feminismo no mundo. A primeira mulher a votar no Brasil conquistou esse direito antes mesmo da declaração oficial. Isso

Hoje celebramos o Dia da Instituição do Voto Feminino

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Por Marília Arraes Houve uma época em que só os homens brancos e ricos podiam votar. Há 87 anos, a professora Celina Guimarães Viana quebrou essa tradição, tornando-se a primeira eleitora do Brasil. Isso só foi possível graças a uma lei eleitoral do estado do Rio Grande do Norte, primeiro do país a reconhecer esse direito. Hoje celebramos o Dia da Instituição do Voto Feminino, uma data que serve, antes de mais nada, para que seja feita uma reflexão sobre a participação das mulheres no processo democrático. O direito de votar e ser votada ocorreu de maneira tardia no Brasil. Mesmo com todos os avanços nesta área, ainda estamos muito aquém do patamar de igualdade de gênero. Apesar das mulheres serem maioria entre os cidadãos aptos a votar, cerca de 52%, de acordo com o TSE, os partidos políticos, de maneira geral, ainda contam com a presença de poucas filiadas. Não porque essas não desejam participar da política, mas porque neste meio ainda prevalece, infelizmente, o pensamento